Sete passos para a sua página LinkedIn ser um sucesso

Numa era em que as tecnologias reinam, é cada vez mais recorrente as pessoas serem contactadas para futuros empregos através da página online LinkedIn. Mais do que um site, esta ferramenta, estritamente profissional, pode ser o caminho para o seu sucesso – só precisa de limar umas arestas. Mas de que forma? Neste artigo mencionamos três aspetos a ter em conta para conseguir arranjar trabalho através desta plataforma digital.

Um estudo divulgado o ano passado pela CareerBuiler – um dos mais visitados sites de emprego nos Estados Unidos -, confirmou que as redes sociais são cada vez mais utilizadas pelas empresas para rastrear possíveis candidatos a empregos, atingindo os valores mais altos dos últimos tempos.

De acordo com as estatísticas apresentadas pelo próprio LinkedIn, no site oficial, referentes ao ano de 2017, Portugal está entre os países mais representativos nesta ferramenta online com 1,8 milhões de inscritos na rede e mais de 250 milhões em toda a Europa.

Mas em que se baseia a seleção dos candidatos?

O principal foco é a personalidade transmitida pela página pessoal do candidato. Ou seja, as selfies, fotos de família e comentários políticos ou religiosos, traçam o perfil da personalidade, que neste contexto tem um valor incalculável no processo de seleção, a ponto de uma candidatura ser arruinada por um simples gesto em rede. O LinkedIn é o lugar nomeado por excelência para fazer mostrar o seu currículo online, e os especialistas recomendam seguir uma diretriz.

Já que falamos numa ferramenta em massa, é importante investir nela como se fosse o passaporte para o sucesso. Funciona como um currículo online a que qualquer pessoa pode ter acesso. Além disso, em vez de ser o interessado a tentar a sorte, é um pouco a sorte que lhe bate à porta. Mas vamos por partes porque tudo se constrói.

“Se você não tem LinkedIn, não existe no mercado de trabalho”, diz Luis Font, consultor da Ubemy, ao El País. Antes de mais tem que criar uma conta e caso já a tenha, o mais importante é manter-se presente e ir atualizando a página, tornando as suas capacidades laborais numa ‘montra’. De uma forma clara, diga o que procura realmente fazer no mundo do trabalho. O facto de não ter a informação atualizada ou uma linguagem clara pode ser entendido como negligência ou falta de interesse.

Outro aspeto fundamental é a forma como apresenta a sua página. Tente mimar a parte dedicada ao texto inicial (manchete) e à foto de perfil. Uma fotografia do rosto é obrigatória, pois será a primeira análise a realizar pela empresa em busca de candidatos: “o sorriso gera uma imagem positiva”, explica Font.

A manchete também é fundamental, pois define precisamente qual a performance profissional que o candidato realiza, não só naquele exato momento, mas também ambições futuras: “É muito importante que o que está escrito se mantenha em sintonia com a realidade, ou seja, com o que você procura”, explicou Font. É de sublinhar ainda que deve mostrar o seu potencial de crescimento – como a experiência profissional – para que seja fácil identificar de que forma é que pode contribuir para determinada empresa.

Por último, mas não menos importante, cuide bem daquilo que aparece à primeira vista: a sua informação pessoal e o resumo – o que diz em palavras curtas aquilo que quer exatamente: “No ‘título’, deve colocar as palavras-chave. Por exemplo, ‘Designer Industrial’ não é o mesmo que ‘Designer Industrial de Produtos de Consumo’ “, explica o especialista nas redes. A segunda versão está mais completa e reflete diretamente qual o seu foco profissional.

Ainda sobre o espaço dedicado ao ‘resumo’ e de acordo com o instrutor da Ubemy, há diferentes estratégias que podem resultar: “Use-o para descrever a carreira profissional e motivações”, ou “faça um resumo inspirado no currículo, descrevendo os principais marcos”. A chave é manter o perfil desta rede social vivo em todos os momentos e ter em mente que é uma candidatura exposta ao mundo.

Dar a volta e arranjar emprego depois dos 50

Os empregos que pagam melhor assim que se sai da universidade