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William e Harry, filhos da Princesa Diana, falam pela primeira vez da mãe

Percorra a galeria de imagens e saiba o que William e Harry revelaram em 'Diana, a nossa mãe', o documentário que homenageia a vida e o legado de Diana. São memórias pessoais reveladas pela primeira vez [Fotografia: REUTERS/Justin Tallis]
Príncipe William: "São poucos os dias em que não penso nela. O 20º aniversário da sua morte é uma altura oportuna para relembrar tudo o que ela tinha de bom e, espero, mostrar um lado dela que as pessoas não conhecem. Sentimo-nos muito amados, o Harry e eu, e sinto-me grato por ainda sentir esse amor" [Fotografia: REUTERS/Eddie Keogh]
Príncipe Harry: "É, sem dúvida, algo demasiado doloroso até hoje. Continua a ser muito doloroso (...) Era um amor que, mesmo que ela estivesse do outro lado da sala, como filhos, conseguíamos senti-lo" [Fotografia: DR]
"A nossa mãe sempre foi uma criança. Ela gostava muito de rir e de se divertir", diz William. "Adorava os postais mais indelicados que se possam imaginar. Ela era muito alegre e adorava os momentos de travessuras, mas sempre entendeu que havia uma vida real para lá dos muros do Palácio", conta ainda o filho mais velho [Fotografia: Reuters]
Principe William: "Sou grato por ser filho dela e tê-la conhecido durante 15 anos. Ela deu-nos as ferramentas certas e preparou-nos para a vida da melhor forma que soube, sem saber, obviamente, o que ia acontecer" [Fotografia: DR]
Durante o documentário Harry diz ao irmão: "Quando, recentemente, encontrámos este álbum de fotografias, parte de mim não queria vê-las e outra parte de mim estava à espera do momento certo para as vermos juntos" [Fotografia: REUTERS/Hugh Peralta]
Príncipe Harry: "Ela abraçava-nos e apertava-nos imenso. E pequenino como eu era não tinha por onde fugir. Ficava ali o tempo que ela quisesse abraçar-me. Ainda agora que falo nisso consigo sentir os abraços que ela nos dada. Sinto falta dessa sensação. Sinto falta dessa parte da família" [Fotografia: DR]
Príncipe Harry: "Uma das coisas que gostava de lhe perguntar agora, porque acho que ela gostava de nos vestir, a mim e ao William, da forma mais bizarra, normalmente a condizer... calções estranhos e aqueles sapatos brilhantes de fivela. Quando vejo as fotos dá-me vontade de rir e penso: "Como pudeste fazer-nos aquilo?" [Fotografia: Reuters]
Sobre o casamento dos pais, Harry comentou: "No fundo, ela era uma rapariga normal de 20 anos. Era a Lady Spencer de 20 anos a casar com uma instituição, com a família real britânica. E ela foi uma lufada de ar fresco em tudo o que fez" [Fotografia: REUTERS/Stringer]
Príncipe Harry: "A minha mãe valorizava os momentos de privacidade em que podia ser mãe em vez de Princesa de Gales. Ela decidiu que, apesar das dificuldades de crescer sendo o centro das atenções, ia garantir que ambos tivéssemos uma vida mais normal possível. E se isso significasse irmos comer um hambúrguer, ir ao cinema ou andar por estradas rurais no seu descapotável a ouvir Enya... tudo isso fazia parte do papel de mãe" [Fotografia: REUTERS/Rob Taggart]
Príncipe Harry: "A nossa mãe sempre foi uma verdadeira criança. Quando me pedem um exemplo de como ela era divertida, só consigo ouvir a gargalhada dela na minha cabeça. Uma gargalhada em que a sua cara irradiava felicidade pura" [Fotografia: DR]
Príncipe Harry: "Ela dizia-me: 'Podes ser maroto, desde que não sejas apanhado!' E ela era uma mãe muito marota. Ia ver-nos ao jogos de futebol e metia-nos doces nas meias. Eu voltava dos jogos com cinco pacotes de rebuçados e a t-shirt cheia de doces. depois, olhava a minha volta, e atirava tudo para dentro de uma caixa" [Fotografia: DR]
Príncipe William, Duque de Cambridge: "Há algumas memórias particularmente engraçadas... À porta desta sala, onde nos encontramos agora, um dia quando regressava da escola ela arranjou forma de ter cá a Cindy Crawford, a Christy Turlington e a Naomi Campbell. eu tinha 12 anos e tinha posters delas nas paredes do meu quarto. Fiquei todo vermelho quando as vi, sem saber o que dizer. Atrapalhei-me todo e até caí nas escadas" [Fotografia: AP Photo_Jacqueline Arz]
Harry Herbert, um amigo muito chegado de Diana também falou neste documentário. "Lembro-me de ir visitar a Diana ao Palácio de Kensington, num momento particularmente difícil do casamento. Ela estava muito sensível e, de repente, surgem dois rapazes a correr de robe e vi a cara dela a iluminar-se. Jamais esquecerei esse momento. Os filhos eram a coisa mais importante na vida dela" [Fotografia: Reuters]
"A certa altura os nossos pais separaram-se e nós ficávamos com um ou com outro e não víamos a nossa mãe ou o nosso pai o suficiente. Tinhamos de enfrentar aquela situação, mas foi uma forma curiosa de crescer" [Fotografia: REUTERS/Uli Michel]
Sobre os paparazzi e a imprensa sensacionalista, William garante: "Ela era a princesa de Gales e mãe. Não me parece que ser perseguida por 30 sujeitos de motas que lhe impedem a passagem, que lhes cospem e gritam com ela, que a provocam para a fazer reagir e chorar em público só para conseguirem uma fotografia... não me parece que isso seja apropriado" [Fotografia: Reuters]
Príncipe William: "Infelizmente, a maioria das vezes que a minha mãe chorava era por causa da intromissão da imprensa. O Harry e eu passámos por isso e uma das lições que eu aprendi foi: nunca os deixar aproximar muito, pois é difícil afastá-los depois" [Fotografia: DR]
"Infelizmente, a maioria das vezes que ela chorava era por causa da intromissão da imprensa. o Harry e u passámos por isso e uma das lições que aprendi foi: nunca os deixes aproximar muito, pois é difícil afastá-los depois", garante William [Fotografia: DR]
Em agosto de 1996, ao fim de 15 anos de casados, Diana e Carlos anunciam o divórcio. [Fotografia: REUTERS/Mal Langsdon]
Príncipe William e Harry passavam o verão nas Terras Altas, na Escócia, quando Diana morreu: "A última memória que tenho é de um telefonema dela em Balmoral. Na altura, o Harry e eu andávamos a correr entretidos a brincar com os nossos primos e a divertirmo-nos" [Fotografia de Ian Waldie/Reuters]
"Em criança nunca gostei de falar com os meus pais ao telefone e passávamos demasiado tempo a falar ao telefone e não pessoalmente devido à situação", conta Harry [Fotografia: DR]
Príncipe Harry: "E depois: 'Harry, a mamã está ao telefone'. Certo. Era a minha vez. Lá fui eu, peguei no telefone e era ela, a ligar-me de Paris. Não me lembro do que eu disse, mas do que me lembro é de lamentar para o resto da vida, a brevidade do telefonema e, se eu soubesse, que era a última vez que ia falar com a minha mãe, as coisas que lhe teria dito" [Fotografia: DR]
"Pensar nisso agora é difícil. Tenho de lidar com isso para o resto da vida. Foi muito, muito estranho depois da morte dela, as demonstrações de amor e emoção de tanta gente que nem sequer a conhecia", recorda o filho mais novo de Diana de Gales [Fotografia: DR]
"E eu pensava: 'Como é que tanta gente que nunca conheceu esta mulher, a minha mãe pode estar a chorar e a mostrar mais emoção do que eu?", diz Harry [Fotografia: EPA/Sgt Rupert Frere]
O funeral de Diana aconteceu a 6 de Setembro de 1997. Earl Spencer, irmão de Diana de Gales, também falou neste documentário. "Ela sempre foi muito atenciosa com os mais pequenos e acho que fui a primeira pessoa de quem ela cuidou", conta o Conde Spencer, a propósito do impacto que o divórcio dos pais teve nele e na irmã. "Sinto que a rapariga com quem cresci tinha uma série de inseguranças e infelicidades" [Fotografia: Reuters]
"Não há nada que se assemelhe, não mesmo. É como um terramoto que atinge a nossa casa, a nossa vida, tudo", explica William [Fotografia de Toby Melville/Files/Reuters]
"A primeira vez que chorei foi no funeral. E,desde então, talvez uma vez. Há muita dor que ainda tem de ser... manifestada", confessa Harry no documentário 'Diana, a nossa mãe' [Fotografia: DR]
Príncipe William: "Aos poucos tentamos reconstruir a nossa vida e entender o que aconteceu" [Fotografia: Reuters]
"Eu era tão novo que cresci a pensar que era normal não ter mãe. Acho que foi o típico caso de não querer pensar na minha mãe, e em toda a dor que isso me provocava, porque ela não ia voltar e só ia deixar-me mais triste. As pessoas lidam com a dor de forma diferente. Eu abafei a dor", revela Harry de Inglaterra [REUTERS/Luke MacGregor]
E como se mantém viva a memória de Diana para os seus filhos? William responde: "Creio que falando dela constantemente. Colocámos mais fotografias dela pela casa. É difícil porque a Catherine não a conheceu, por isso não pode falar com grandes pormenores" [Fotografia: REUTERS/Chris Wattie]
"A minha mãe seria um verdadeiro pesadelo como avó. Ia adorar os netos, mas ia ser um verdadeiro pesadelo. Ia aparecer muito e, provavelmente,na hora do banho ia armar uma grande confusão de espuma e agua por todo o lado", diz William,lamentando o facto dos filhos nunca virem a conhecer a avó Diana,falecida a 31 de agosto de 1997, aos 36 anos [Fotografia: REUTERS/Chris Wattie]

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No dia 31 de agosto celebram-se os 20 anos da morte da Princesa Diana e, por todo o mundo, ao longo deste mês, as homenagens repetem-se.

Portugal não foi exceção. A SIC exibiu no Jornal da Noite de quinta-feira, 10 de agosto, Diana, a nossa Mãe, realizado pela Oxford Films para a iTV e HBO, e foi um exclusivo SIC para Portugal.

Um documentário de 48 minutos, no qual os filhos William e Harry de Inglaterra falam publicamente sobre o facto de terem crescido sem mãe.

Como era a princesa Diana na intimidade? Que vida dava aos filhos, mesmo na pior fase do seu casamento? O impacto do divórcio dos pais e a chegada da notícia da morte da mãe? São, sobretudo, a estas perguntas que os filhos de Lady Di respondem.

E ao longo do documentário são reveladas fotos inéditas, jamais vistas pelos espetadores, e vídeos caseiros onde a Princesa do Povo, ainda criança, dança ao lado do irmão hoje o Conde Spencer.

Wiiliam e Harry falam pela primeira vez sobre a mãe, vinte anos após a sua morte [Fotografia: REUTERS/Chris Helgren]

O filme começa com William e Harry numa das salas do Palácio de Kensington, morada onde viveram com a mãe, a abrirem juntos o álbum de família compilado pela própria Diana de Gales. Ali estão imagens da curta vida da princesa ao lado dos filhos. Ali, os filhos trazem à memória as referências da mãe falecida aos 36 anos de vida.

A morte da Princesa Diana chocou o mundo, é certo, mas roubou, sobretudo, a oportunidade aos filhos de crescerem ao lado da mãe. Ela que era divertida, corajosa e, acima de tudo, a melhor companhia de dois rapazes que ainda tinham tanto para lhe mostrar.

William tinha 15 anos e Harry 12 quando a mãe perdeu a vida no túnel em Paris, a fugir dos paparazzi. Eram crianças e só agora consideraram estar preparados para falar. “São poucos os dias em que não penso nela. O 20º aniversário da sua morte é uma altura oportuna para relembrar tudo o que ela tinha de bom e espero mostrar um lado dela que as pessoas não conhecem”, começa por dizer o filho mais velho de Carlos e Diana no documentário.

Diana de Gales morreu a 31 de agosto de 1997 em Paris. O funeral da princesa aconteceu a 6 de setembro na Westminster Abbey, em Londres [Fotografia: Reuters]

Já Harry recorda a última vez que falou com a mãe. Diana estava em Paris e foi por telefone que o filho ouviu a sua voz… “E depois: ‘Harry, a mamã está ao telefone’. Certo. Era a minha vez. Lá fui eu, peguei no telefone e era ela, a ligar-me de Paris. Não me lembro do que eu disse, mas do que me lembro é de lamentar para o resto da vida, a brevidade do telefonema e, se eu soubesse, que era a última vez que ia falar com a minha mãe, as coisas que lhe teria dito” [Fotografia: DR]

Percorra a galeria de imagens e fique a saber o que William e Harry revelaram no documentário que homenageia a vida e o legado de Diana. São memórias pessoais reveladas pela primeira vez.

 

Fotografia de destaque: REUTERS/Justin Tallis