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1.º de Maio: as mulheres saem à rua

Trabalhadoras do têxtil fazem parte da manifestação do 1º de Maio, em Phnom Penh, no Cambodja. 2017. REUTERS/Samrang Pring
Trabalhadoras do têxtil fazem parte da manifestação do 1º de Maio, em Phnom Penh, no Cambodja. 2017. REUTERS/Samrang Pring
Mulher em sentido contrário ao dos manifestantes da Confederação Coreana dos Sindicatos dos Trabalhadores, na manifestação do 1º de Maio, em Seul, Coreia do Sul. REUTERS/Kim Hong-Ji
Trabalhadoras manifestam-se na manifestação do Dia do Trabalhador, em Jacarta, capital da Indonésia. REUTERS/Beawiharta
Mulheres na manifestação do 1º de Maio na Praça Taksim, em Istambul, na Turquia. 2017. REUTERS/Osman Orsal
Mulher na manifestação do 1º de Maio na Praça Taksim, em Istambul, na Turquia. 2017. REUTERS/Osman Orsal
Mulheres na manifestação do 1º de Maio na Praça Taksim, em Istambul, na Turquia. 2017. REUTERS/Murad Sezer
Mulher resiste à polícia turca depois de ser dada a ordem de proibição da manifestação do 1º de Maio na Praça Taksim, em Istambul, na Turquia. 2017. REUTERS/Murad Sezer
Mulher tenta agredir agente da polícia turca depois de ser dada a ordem para dispersar a manifestação do 1º de Maio na Praça Taksim, em Istambul, na Turquia. 2017. REUTERS/Murad Sezer
Agente da polícia turca detém uma manifestante depois desta desafiar a ordem de dispersão da manifestação na Taksim Square, em Istanbul, Turquia, no 1º de Maio de 2017. REUTERS/Kemal Aslan
Uma mulher joga à bola na Praça Taksim, depois da polícia ter dispersado a manifestação do Dia do Trabalhador, proibida pelo Governo turco. Istambul, Turquia, 1 de Maio de 2017. REUTERS/Kemal Aslan
Activistas usam máscaras com a cara Jean-Marie Le Pen e o cabelo Marine Le Pen, pai e filha, fundador e atual presidente da Frente Nacional Francesa. Para os manifestantes do 1º de Maio em Paris, a candidata às eleições presidenciais de 2017 é o decalque do pai e não a versão suavizada do nacionalismo como tem sido apresentada. REUTERS/Gonzalo Fuentes
Em Tiblisi, na Geórgia, estudantes encabeçam a manifestação do 1º de Maio. REUTERS/David Mdzinarishvili
Em Bilbau, Espanha, no cartaz promocional do reallity show 'Keeping Up With The Kardashians' foi alvo dos autocolantes do sindicato CNT, durante a manifestação do Dia do Trabalhador. "Aponta o culpado" pode ler-se no autocolante. REUTERS/Vincent West
Em Málaga, Sul de Espanha, sindicalistas canta a 'Internacional Socialista', na manifestação do 1º de Maio. 2017. REUTERS/Jon Nazca
Trabalhadoras do sector agrícola manifestam-se em Lagos, na Nigéria, no Dia Internacional do Trabalhador. May 1, 2017. REUTERS/Akintunde Akinleye
Em Nova Iorque uma mulher veste-se de Estátua da Liberdade para o desfile do Dia do Trabalhador, a 1 de Maio de 2017. REUTERS/Mike Segar
Em Abidjan, na Costa do Marfim, reunião de trabalhadores, a 1 de Maio de 2017. REUTERS/Thierry Gouegnon
Mulher participate nas celebrações do Dia do Trabalhador, em La Paz, capital da Bolívia. REUTERS/David Mercado
Em La Paz, Bolívia, nas celebrações do 1º de Maio de 2017, uma mulher com uma faixa que evoca Che Guevara. REUTERS/David Mercado
Manifestante do 1º de Maio de 2017, em Lisboa, Portugal. REUTERS/Rafael Marchante
Uma mulher assiste da janela a desfile do 1º de Maio, com um cravo vermelho, símbolo da revolução de Abril. REUTERS/Rafael Marchante
1º de Maio de 2017, em Lisboa, uma mulher distribui cravos vermehos. REUTERS/Rafael Marchante
No McArthur Park em Los Angeles, Califórnia, EUA, o 1º de Maio de 2017, trouxe o tema da imigração para as ruas. REUTERS/ Kyle Grillot
Los Angeles, California, EUA, 1º de Maio de 2017. REUTERS/Kyle Grillot
O Presidente Michel Temer foi o alvo preferido dos manifestantes do 1º de Maio de 2017, no Rio de Janeiro. REUTERS/Pilar Olivares
O Presidente Michel Temer foi o alvo preferido dos manifestantes do 1º de Maio de 2017, no Rio de Janeiro. REUTERS/Nacho Doce
O Presidente Michel Temer foi o alvo preferido dos manifestantes do 1º de Maio de 2017, no Rio de Janeiro. REUTERS/Nacho Doce

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O Dia do Trabalhador pode ficar este ano para a história portuguesa como o Dia da Trabalhadora, afinal esta é a data marcada para a apresentação de várias medidas que promovem a igualdade salarial, nomeadamente em sede de concertação social.

Na rua, as associações feministas vão gritar palavras de ordem. O MDM vai concentrar-se em frente ao Hotel Mundial, no Martim Moniz, às 15h00, lugar de onde parte para integrar a manifestação do 1º de Maio. Na Alameda Afonso Henriques marca presença também com uma casinha de informação.

“Portugal é um dos países onde o gap salarial entre mulheres e homens tem aumentado”

A UMAR é outra das associações feministas que marca presença na manifestação marcada para a Av. Almirante Reis, em Lisboa, e que vai reivindicar justamente a igualdade salarial. O ponto de encontro feminista está marcado para as 15h30 no Largo do Intendente.

1º de Maio internacional no feminino

Às redações estão a chegar imagens das manifestações de trabalhadores de todo o mundo que saem à rua para reclamar os seus direitos. As mulheres não estão a ficar em casa. No Cambodja são as trabalhadoras do setor têxtil que encabeçam protestos. Na Indonésia as mulheres distribuem flores como forma de protesto contra as condições degradantes de trabalho.

Na Turquia onde a polícia usou hoje gás lacrimogéneo para dispersar um grupo de manifestantes que se queriam juntar na praça Taksim, em Istambul, para celebrar o Dia do Trabalhador, apesar da proibição das autoridades, elas também estiveram em destaque. O grupo de manifestantes empunhava faixas com ‘slogans’ contra o Governo, como “viva o 1.º de Maio, e não ao ditador!”.

As autoridades turcas proibiram manifestações na Praça Taksim, o lugar simbólico de protestos na Turquia. Esta manifestação de celebração do Dia do Trabalhador surge duas semanas depois de um referendo que deu a vitória ao “sim” pelo reforço dos poderes presidenciais, um resultado contestado pela oposição.