A Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento (ALAD) está a desenvolver um projeto junto da comunidade cigana para promover a inclusão social, a igualdade de género, o associativismo e a desconstrução de estereótipos e preconceitos.
O projeto RomaCOOLturas tem como áreas de intervenção, a cidade de Castelo Branco e a freguesia de Monforte da Beira, sendo o financiamento assegurado pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
“O objetivo principal do projeto é promover a inclusão social, a igualdade de género, o associativismo da comunidade roma e a desconstrução de estereótipos e preconceitos na comunidade geral, através de ações inovadoras, de formação e sensibilização”, afirmou a ALAD.
O RomaCOOLturas pretende ainda capacitar, dar autonomia e confianças às mulheres ciganas, “criando uma compreensão mais profunda das suas realidades e desconstruir estereótipos e preconceitos, formando uma sociedade mais justa, equitativa e inclusiva, consciencializando-a para a importância da vida social, direitos e deveres”.
O projeto “tem como finalidade reconhecer a necessidade urgente de promover a igualdade de género, assim como adotar abordagens inovadoras para que as mulheres ciganas enfrentem os desafios do dia a dia”, referiu a associação de Castelo Branco.
Segundo a ALAD, a valorização da mulher é um fator distintivo neste projeto focando a maior parte da sua intervenção no trabalho junto das mulheres desta comunidade.
“Este projeto inova ao reconhecer não apenas as questões de género, mas também a influência de fatores étnicos, sociais e culturais, proporcionando uma resposta holística a complexidades únicas”.
Adianta ainda que o RomaCOOLturas é inovador pela sua capacidade de sensibilizar para os usos, costumes e tradições da comunidade, assim como abordar temas tabus no seio da mesma.
O projeto, que decorre até ao final de 2024, visa também a comunidade em geral, através da sua capacitação para um melhor entendimento da cultura e tradições da comunidade cigana, imprescindível para a sua integração.
