13 detalhes que denunciam um desesperado por relações amorosas

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Liberte-se das relações tóxicas. Esta é a recomendação – e, ao mesmo tempo, ponto de partida – do psicólogo e sexólogo Fernando Mesquita no livro Deuses Caídos, onde mostra, em mais de 200 páginas, os vários tipos de personalidades que podem compor uma relação. Como as identificar e como lidar com elas são apenas algumas pistas deixadas pelo autor.

“Apresentam-se como autênticos deuses. Aos nossos olhos não têm defeitos. Fazem-nos acreditar que são especiais, e isso leva-nos a sonhar com uma vida a seu lado. Porém, com o passar do tempo, começamos a ver o seu verdadeiro ADN! Pouco a pouco, encontramos um defeito… e depois outro… e outro”, podemos ler na contracapa de Deuses Caídos, uma obra editada pela editora Chá das Cinco.

Fernando Mesquita identifica vários tipos de relações tóxicas numa relação, desde os desesperados por uma relação amorosa até aos acumuladores de conquista amorosas ou os meninos da mamã. Será que sabe reconhecer se tem a seu lado algum destes amantes?

O que são, afinal, os desesperados por relações amorosas?

Este tipo de pessoa acredita que a vida não tem sentido sem “alguém ao seu lado”. Por isso, apaixonam-se facilmente e sempre que alguém lhes dedica um pouco mais de atenção, investem “imenso tempo e energia a construir ‘castelos de areia’ com possíveis romances”, afirma o psicólogo no seu livro.

A maioria dos desesperados por relações amorosas são, na verdade, mulheres. Mulheres entre os 35 e os 45 anos que se vêm sem ninguém para “partilhar a vida”. No caso dos homens, isto acontece normalmente quando chegam aos 50 anos. Pode acontecer também o caso de existirem pessoas que se dedicaram tanto tempo a algo, como os estudos ou o trabalho, em detrimento de relações sociais e amorosas, que acabaram por ficar desesperadas por contacto e amor.

Veja abaixo as 13 características mais comuns que os desesperados por relações amorosas tendem a apresentar. E se vir que está com uma pessoa destas a seu lado, não pense que não precisa de fazer nada pela relação, aconselha o psicólogo. Estas pessoas dão muito à relação mas também exigem bastante aos seus parceiros.

Dedicaram grande parte da vida a cuidar de alguém, aos estudos, ao trabalho ou a qualquer outra atividade que não implique relações sociais ou amorosas.

Apresentam baixa autoestima e sentem-se inferiores às outras pessoas por não terem uma relação amorosa.

Revelam um desejo intenso de estar numa relação amorosa.

Dedicam bastante tempo e energia a fantasiar com possíveis relações amorosas ou sobre a melhor forma de encontrar alguém.

Evitam estar com amigos comprometidos.

Têm tendência para se isolar ou dedicam-se apenas a atividades em que é possível conhecer potenciais parceiros.

Podem estar a viver na casa dos pais. Geralmente, são pessoas tristes ou deprimidas.

Acreditam que, se iniciarem uma relação amorosa, a sua vida irá dar uma volta de cento e oitenta graus e, finalmente, poderão ser felizes.

Quando estão numa relação amorosa podem tornar-se dependentes emocionais, parceiros camaleónicos, crentes platónicos ou ciumentos patológicos (o psicólogo explica no livro os significados destes conceitos).

Podem apresentar alguns traços da personalidade amorosa narcisista, tais como julgarem que são moral e/ou intelectualmente superiores aos outros.

Normalmente, nas relações amorosas, são excessivamente carinhosos e cuidadores, não pelo amor que sentem, mas porque acreditam que são responsáveis pela felicidade dos outros.

Quando não estão numa relação amorosa, apresentam um acentuado sofrimento/desespero.