
“Nunca pensei que um filme tão parvo pudesse ganhar este prémio”, foram as palavras de Leonor Teles entre agradecimentos emocionados, depois de ter ganho o Urso de Ouro para melhor curta-metragem. O filme tem uns escassos dez minutos e explora esta mania no mínimo curiosa, que os comerciantes têm em Portugal, de pôr sapos de cerâmica nas lojas como forma de afugentar os ciganos. A Balada de um Batráquio valeu assim à cineasta de apenas 23 anos um dos prémios mais importante no mundo do cinema.