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A menina albina que já conquistou o mundo da moda

Uma das imagens da jovem publicada na sua página oficial de Facebook
Ava Clarke em Providence, nos Estados Unidos
Clarke tem oito anos. Nasceu no domingo de Páscoa de 2008
Ava Clarke com a mãe, que é quem escreve nas páginas das redes sociais pela filha
Ao colo do pai, dias depois de ter nascido
O primeiro par de óculos coloridos, aos seis meses. "Não eram lentes prescritas, mas o facto de escurecerem permitiam-lhe abrir os olhos quando estava claridade", explica a mãe
Ava começou a utilizar óculos com graduação prescrita pelo médico aos dois anos de idade

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Os pais dizem que quando ela nasceu, no domingo de Páscoa de 2008, chamou imediatamente a atenção. Filha de um casal de afro-americanos, Ava Clarke tinha pele e olhos claros. “Apesar de não ter praticamente cabelo, percebeu-se logo que seria loira. A sua beleza era de cortar a respiração”, lê-se no site oficial da jovem.

Oito anos depois, Clarke é uma jovem manequim que está a conquistar o mundo da moda. Nãom sem antes lhe ter sido diagnosticado albinismo, poucos meses após o seu nascimento, e de os médicos terem afirmado que seria praticamente cega. “Afirmaram que não conseguiria ver sem o auxílio de lentes”. Aos quatro meses começou a frequentar uma escola para invisuais. Aos cinco anos mudou-se para uma escola regular, que ainda hoje frequente. “E raramente utiliza óculos”, sublinha o seu perfil no mesmo site.

Amante de leitura, ginástica, corrida, ballet e de memorizar guiões, já trabalhou com diferentes fotógrafos – como Sterling e Lance Gross – e protagonizou sessões para revistas como a ‘Vogue’ norte-americana. Um dos seus mais recentes trabalhos é a curta-metragem ‘Leche’, de Gabriella A. Moses, sobre uma menina latina com albinismo e na qual contracena com Dasani Nuñez, Jessica Pimentel (de ‘Orange is the New Black’ e Massiel Mordan).

Independentemente do que faça, Ava Clarke parece saber o que quer. E quem é. De todas as vezes que uma publicação é feita nas redes sociais em seu nome – porque são os pais quem as gerem, assim como à sua carreira de manequim -, há um grito de guerra que lhe é associado e que diz quem a conhece que lhe assenta na perfeição: “I am who I am” (“Sou quem sou”).