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As 10 perguntas que já fez, mas nunca devia ter feito às crianças

Percorra a galeria e fique a conhecer as perguntas que deve evitar fazer aos mais pequenos. São os especialistas que o dizem [Fotografia: Shutterstock]
De quem gostas mais: da mamã ou do papá? Erro, dizem os especialistas. Apesar de os pais manifestarem curiosidade pelas preferências dos seus filhos, a verdade é que esta pergunta lhes coloca entre a espada e a parede, podendo gerar culpa ou mal-estar. Sandra Granados, psicóloga infantil do IPSIA Psicologia, lembra que “é normal que os filhos sintam mais proximidade com um progenitor do que outro, consoante a fase evolutiva da vida em que se encontram, mas esta pergunta pode gerar-lhes culpa. Outra razão importante prende-se com o facto de que o amor não se pode dividir”. [Fotografia: Shutterstock]
Quem é que começou a bulha? “Perguntar quem começou é o mesmo que questionar sobre quem é o culpado. Se os pais intervêm, então o melhor é ouvir ambas partes e pedir-lhes que descrevam o que se passou porque olhar para os conflitos com as palavras deles pode dar pistas muito mais seguras sobre a forma como os resolver”, garante a mesma psicóloga do IPSIA Psicologia
Gostas de mim? Para quê a pressão, o importante é que as crianças aprendam a mostrar os seus sentimentos e para tal, melhor do que as perguntas, nada como o exemplo, justifica Sandra Granados. “Se quer muito dizer ao seu filho ou filha que gosta muito dele ou dela, não poupe nas palavras. Assim, as crianças aprenderão que o podem fazer também de forma espontânea”. [Fotografia: Shutterstock]
Porque não dás um beijo? “Não devemos obrigar os filhos a terem contacto físico com alguém se não o desejam”, alerta Ana Corbálan. Ora dar um beijo não significa que se seja mais bem educado, considera também esta psicóloga.[Fotografia: Shutterstock]
Porque te portas tão mal? “Ao perguntarmos isto estamos a dizer-lhes que são menos do que os outros e isto pode afetar-lhes a autoestima. É mais benéfico concentrar-lhes a atenção em torno do que podem melhorar no futuro”, justifica a psicóloga da Cenit Psicólogos, Maria Rueda. [Fotografia: Shutterstock]
O que queres ser quando fores grande? Não só deve ser a pergunta mais comum feita por pais e familiares, como é mais das vezes a primeira a ser feita a crianças. Mais uma vez, os especialistas alertam para o facto de se poder tratar de uma pressão que anexa a profissão à identidade. Gramados crê que há outras formas de perguntar o mesmo, mas sem a mesma força: “o que gostas mais de fazer com os teus amigos”, sugere a psicóloga. [Fotografia: Shutterstock]
Tens namorado/a? “Quando perguntamos isto estamos a criar uma pressão em torno da necessidade de que deveriam ter um/a, algo que numa etapa escolar é absurdo”, reitera Sandra Granados. Na verdade até podia ser uma pergunta inocente, mas pode gerar confusões entre amores e amizades que pode não ser nada benéfica. Nada como lhes dar tempo para crescer e descobrirem como é. [Fotografia: Shutterstock]
Tens relações sexuais? A pergunta chega muitas vezes a medo, como quem quer ser confidente, e já na adolescência dos filhos. Mas esta questão não poderia ser – para a psicóloga Magdalena Salamanca – mais intrusiva da intimidade. É preferível esperar pelas dúvidas deles sem passar dos limites -, do que jogar na antecipação. [Fotografia: Shutterstock]
Queres que seja eu a fazer? Sempre que propomos isto aos mais novos estamos a evitar que eles aprendam ou que se se sintam mais inseguros e dependentes. [Fotografia: Shutterstock]
O que queres comer hoje? Há matérias onde os gostos ainda não podem ser reis, sobretudo quando se tratam de crianças. Os hábitos alimentares, do sono e as tarefas são matérias em que os pais têm de ter a última palavra. Contudo, tal não quer dizer que se instale a ditadura porque os especialistas também ressalvam que “um estilo educativo baseado na negociação capacita as crianças a serem mais resolúveis. Para tal, Sandra Granados advoga outro tipo de negociação: “Queres peixe ao almoço ou ao jantar?” Também assim, refere a psicóloga, “se fomenta a autonomia” e a responsabilidade partilhada. [Fotografia: Shutterstock]

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Qualquer adulto já fez uma ou duas perguntas que não devia a crianças e jovens. E nenhuma pessoa chegou à fase adulta sem as ouvir todas e sem as criticar na mesma proporção.

Agora, psicólogos espanhóis explicaram ao jornal El Mundo quais as questões que não devem ser colocadas às crianças e aos jovens e porquê.

Na galeria acima fique a conhecer a dezena de perguntas que nunca deviam ser proferidas por adultos, sobretudo porque as odiaram enquanto mais novos por sentirem invasão do espaço privado, porque se sentiram pressionados ou quando porque podem ter instalado dúvidas sobre a de autoestima.

Assim, resta a décima primeira questão e está guardada exatamente para si: para quê perpetuar o que tanto odiou e criticou?