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Os artistas que não pode (mesmo) perder no primeiro NOS Primavera Sound paritário

Percorra a galeria e veja os destaques [Fotografia: Rui Oliveira/Global Imagens]
Solange: Os ritmos do R&B fecham a primeira noite do Primavera Sound, no Palco NOS, com Solange como cabeça-de-cartaz. A cantora tem álbum novo, 'When I Get Home', editado em março, mas deverá interpretar também temas dos seus trabalhos anteriores, onde se inclui o aclamado 'A Seat at the Table'. Dia 6, Palco NOS, 00h30. [Wikimedia Commons]
Peggy Gou: A DJ coreana, radicada em Berlim, começou na música clássica, ainda em criança, mais tarde estudou styling de moda na London College of Fashion, e hoje põe multidões em festivais e discotecas de todo o mundo a dançar. Tudo com o aval materno. É que, diz a organização do Primavera, “ainda precisa de aprovação da mãe às faixas que vai produzindo ou ainda de confiar na progenitora para lhe dizer se as faixas têm realmente potencial de galvanização”. Dia 6, Palco PULL&BEAR, 01h30.
Dino D'Santiago: Editou em 2018 o aclamado disco "Mundu Nôbu" e tem encantado Madonna, nas soirées pela noite de Lisboa, com a sua música de influência africana que mostra uma cidade multicultural também nas suas sonoridades, que percorre o funaná, o batuku, a morna, a kizomba ou o afro-house. Dia 6, Palco SUPER BOCK, 17h00. (Filipa Bernardo/ Global Imagens )
Stereolab: O primeiro dia é também dia de receber os sons alternativos dos anos 90. Formada em 1991, a banda londrina Stereolab regressou este ano aos palcos depois de um interregno de 10 anos. É uma das cabeças-de-cartaz e promete pôr nostálgicos e não só a dançar ao som da sua pop multifacetada, repleta das mais diversas influências. Dia 6, Palco SEAT, 23h20.
Jarvis Cocker: Também é um dos ícones da música pop, mais alternativa, dos anos 90, um dos outros nomes grandes deste primeiro dia do festival. Jarvis Cocker, eterno líder dos Pulp, vem apresentar o espetáculo 'Jarvis Cocker introducing JARV IS...', com a sua habitual dose de imprevisibilidade, como confirma a informação do evento: “Iremos sempre vê-lo mesmo quando não tivermos bem ideia do que ele vai fazer. Assim como iremos desta vez”. Dia 6, Palco SEAT, 21h. [Global Imagens]
Nubya Garcia: “Se há uma artista de jazz prestes a explodir em 2018 é Nubya Garcia.” Foi assim que a revista 'Rolling Stone' apresentou a artista inglesa, saxofonista e compositora, que tem assumido lugar de destaque na vanguarda do jazz no Reino Unido. Nubya Garcia junta influências do jazz americano, blues, soul, roots e pop contemporâneo. Esteve em Barcelos, há um ano, no festival Milhões de Festa e regressa agora para atuar no segundo dia do NOS Primavera Sound. Dia 7, Palco PULL&BEAR, 19h. [DR]
Surma: A cantora de Leiria tornou-se conhecida do grande público na última edição do Festival da Canção. Mas não é uma estreante.O seu disco "Antwerpen", lançado a 13 de Outubro de 2017, foi considerado um dos melhores álbuns do ano pela grande maioria dos meios de comunicação social nacionais e nomeado para melhor disco europeu do ano. Dia 7, Palco SEAT, 17h. (Joaquim Dâmaso / Global Imagens)
Courtney Barnett: Repetente no festival, é um dos nomes mais sonantes da nova geração do rock. Com influências que muitas vezes fazem lembrar as sonoridades grounge, a cantora mostrou recentemente o seu lado mais introspectivo, no seu novo disco 'Tell Me How You Really Feel'. Dia 7, Palco NOS, 19h50.
Interpol: Têm um número de seguidores fiéis por cá desde o seu primeiro e estrondoso 'Turn On the Bright Lights'. Lançado há 15 anos, é hoje um clássico do rock alternativo do início do segundo milénio. O agora trio, formado por Paul Banks, Daniel Kessler e Sam Fogarino, tem uma discografia mais extensa do que a maioria das referências com as quais é comparado e continua a ser nome cimeiro de qualquer festival. São cabeças-de-cartaz do segundo dia do NOS Primavera Sound. ( Artur Machado / Global Imagens )
James Blake: Já é um visitante habitual dos festivais portugueses, trazendo aos recintos uma música de múltiplas texturas, "com aquela tensão subjacente que se acumula, mas nunca explode completamente", perfeita para o fim de noite. Dia 7, Palco NOS, 01h.( Rui Oliveira / Global Imagens )
Erykah Badu: Dispensa apresentações, a senhora que tem honras de encerramento este ano, no palco principal do festival. A 'Afro Queen' e sua soul explosiva e condimentada por diferentes influências - do hip-hop ao chamado rock negro - fecha no feminino o derradeiro dia do evento. Dia 8, Palco NOS, 00h30 [Wikimedia Commons]
Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita: Começou a cantar na década de 70, ao lado dos Beatnicks, mas foi nos anos 80 que Lena d’Água, entretanto com novo disco de originais e novos concertos, se assumiu como uma das mais marcantes vozes da pop-rock nacional. De regresso aos palcos, apresenta-se, neste concerto, com Manel Lourenço, o cantor e compositor que aqui se mostra sob o nome Primeira Dama, e com os membros do colectivo Xita Records. Dia 8, Palco SUPER BOCK, 17h.
Rosalía: É uma das artistas mais aguardadas do cartaz deste ano. A espanhola que tem conquistado o mundo com a sua interpretação fresca e moderna de sonoridades tradicionais como o flamengo atua no último dia, no palco principal. Dia 8, Palco NOS, 22h10. [Reuters]
Branko: Apresenta-se no NOS Primavera Sound com "Nosso". Editado em 2019, o álbum conquistou em absoluto público e media nacional e internacional como é o exemplo do destaque na publicação Rolling Stone e a estreia na plataforma Colours com o tema "Amours d`Été" (colaboração com Pierre Kwenders). Dia 7, Palco Super Bock Super Rock, 23h40 [Global Imagens]
O Terno: O trio, formado por Tim Bernardes, Guilherme D'Almeida e Gabriel Basile lançou o primeiro disco em 2012 para entrar directamente na lista de elogios da Rolling Stone Brasil. Em 2014, além da criação da editora RISCO, lançaram o segundo álbum que os levou, à estreia no Lollapalooza. Agora trazem 'Melhor Do Que Parece', o último trabalho, é um mistura de tropicalismo, rock, soul e música brasileira. Dia 8, Palco SEAT, 17h. [DR]
Jorge Ben Jor: 'País Tropical', 'Mas Que Nada' ou 'Fio Maravilha' são alguns dos hinos do veterano músico brasileiro que vamos poder ouvir no Porto, no último dia do festival. É um dos dos cabeças-de-cartaz de sábado e promete inundar o Parque da Cidade com os sons do samba, da bossa-nova, do tropicalismo e da MPB. Dia 8, Palco NOS, 19h50 [AP PHOTO/PA, Yui Mok]

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Não há NOS Primavera Sound (Porto) que não venha acompanhado de umas gotas de chuva – como se quisesse lembrar que o evento que assinala o arranque da maratona dos chamados festivais de verão marca no calendário a estação anterior, como, de resto, o próprio nome indica. Por isso, desenganem-se os mais incautos. Impermeáveis e botas, ou mesmo galochas, é indumentária obrigatória para quem não quer perder a música e os seus artistas preferidos, mas não à custa de uma constipação.

Quanto ao cartaz não existem obrigatoriedades – a não ser as ditadas pelas preferências pessoais. Há pelo menos quatro palcos com concertos, a começarem pelas cinco da tarde e a prolongarem-se madrugada fora, géneros para todos os gostos e artistas novos e consagrados.

A grande novidade deste ano é que o NOS Primavera Sound apostou na paridade de géneros para a composição desse cartaz e apresenta uma programação com muito mais artistas femininas, e como cabeças-de-cartaz, do que é habitual neste tipo de eventos. Solange, Erykha Badu e Rosalía são apenas alguns dos nomes que vão passar pelo Parque da Cidade, do Porto, entre esta quinta-feira, 6 de junho, e sábado, 8 de junho.

Em caso de indecisão espreite as nossas sugestões na galeria acima.

NOS primavera Sound abre época de festivais: inspire-se nestes looks