Ruby Rose, a atriz que deverá fazer de Batwoman, numa nova série televisiva sobre esta heroína da BD, saiu do Twitter e limitou os comentários da sua conta de Instagram aos seus conhecidos e amigos. A australiana de 32 anos tomou esta atitude depois de os fãs terem usado essas plataformas para deixarem comentários a criticar a sua sexualidade, como o facto de, aparentemente, Rose não ser suficientemente lésbica para fazer a personagem de Batwoman.
Originalmente criada nos anos 1950 para ser a namorada do super-herói Batman, e entretanto desaparecida das histórias da BD, no final da década de 70, para reaparecer já no século XXI com uma orientação sexual diferente, a Batwoman deste século é, como tantas outras mulheres reais, uma mulher lésbica assumida. Será também a primeira vez que os fãs da DC Comics vão ter um super-herói homossexual.
A própria Ruby Rose também assumiu, há alguns anos, uma orientação sexual que foge ao chamado padrão social. A atriz diz ser “gender fluid”, pessoa que se identifica com ambos os géneros sem se definir por nenhum em particular. Por isso revelou-se perplexa com a origem dos preconceitos e deixou isso claro naquela que parece ser a sua última publicação do Twitter.
“Quando as mulheres e as minorias juntam forças são imparáveis… Quando nos deitamos abaixo uns aos outros isso é muito mais prejudicial do que se for outro grupo qualquer a fazê-lo”, refere na mensagem, citada pela Billboard, onde a atriz, que se tornou conhecida pela série ‘ Orange is The New Black’, manifestou ainda o desejo de que “as mulheres e a comunidade LGBT se apoiassem mais entre si”. “Gostava que fossemos todos um pouco mais amáveis e solidários uns com os outros”, rematou.
