
A prática de acrescentar o nome do marido ao nome próprio e assumi-lo por via do casamento é a prática dominante em casais heterossexuais. De acordo com um estudo da entidade norte-americana Pew Research Center. Oito em cada dez mulheres (79%) que se casaram adotaram o nome do marido aquando do enlace, 14% mantiveram o seu próprio e 5% hifenizaram os nomes.
Já as opiniões sobre as que nunca subiram ao altar são bem diferentes: apenas 1/3 (33%) afirma que usaria o apelido do então marido, 23% continuariam com o seu próprio nome. E se 24% disse não ter a certeza, 17% possivelmente hifenizariam os apelidos
Do ponto de vista de masculino, mais de 9 em cada dez homens casados (92%) mantiveram o seu próprio nome, mas apenas 5% adotaram o sobrenome do cônjuge e menos de 1% hifenizaram ambos os nomes.
Mas, afinal, quais as mulheres que mais escolhem manter o seu nome de solteira? Quanto mais formação académica, maior a vontade de manter o nome: “26% das mulheres casadas com pós-graduação fizeram-no, o que compara com 13% das que têm bacharelado e 11% das licenciadas ou menos.
Também as mais jovens demonstram menor interesse nsta mudança, com ¼ (20%) das mulheres casadas com idades entre 18 e 49 anos a dizerem que mantiveram o apelido de solteiras, em comparação com 9% daquelas com 50 anos ou mais.
As mulheres hispânicas foram as que mais ficaram com o seu sobrenome, 30%) face às mulheres brancas (10%) e negras (9%).