Publicidade Continue a leitura a seguir

#cenasmodernas: 11 dramas dos ‘sunsets’ quando… o verão anda estranho

Percorra a galeria e veja o que a instabilidade do verão está a fazer à vida dos veraneantes e das festas [Fotografias: Shutterstock]
Mais frio, menos bronze: Se os dias estão mais frios, o mais provável é ficar menos tempo na areia a torrar. Logo, está mais branca. E se uma melanina pouco reforçada não dá saúde a ninguém... quanto mais a alvura que ainda se carrega do inverno.
Sem sol não precisa de óculos escuros: Este configura o segundo golpe na auto-estima e na 'heteroimagem' (a da conquista e engate). É do senso comum que todos ficam mais bonitos e sexy com este acessório, mas sem eles... pode ser tudo mais difícil!
Cabelo nos olhos: Golpe número três! Às vezes o look selvagem pode ajudar, mas com tanta nortada, não há charme capilar que resista.
Adeus mojitos, gins e outros: Não há sede para os aquários de gelo e gin quando o frio aperta. Também os mojitos e os cocktails diversos saem a perder. Com o vento que se sente, pede-se uma mini e vai-se para casa mais cedo. Na melhor das hipóteses.... porque o que apetece mesmo é um chazinho
Biquínis e fatos de banho: as poupanças e as aventuras que passou para comprar determinadas peças de praia – únicas, exclusivas, espetaculares – parecem ter sido em vão. Não é possível mostrá-las nos sunsets. Com o frio que está, lá temos de vestir a camisolinha que não queríamos.
E aquele 'crop top' lindo? Adeus, também! Aquele 'casaquinho' a que o frio obriga vai esconder a peça que tanto gosta e que lhe fica tão bem.
O dia acaba mais cedo: Se houver nuvens mais ou menos negras a pairar no céu e com o sol escondido atrás delas, a festa arrisca acabar mais cedo.
Aftersun não brilha como antes: Quem não sonhou com os corpos luzidios, o brilho dos sixpacks (músculos) ou das coxas a cegar a malta? Pois, este ano, não temos nada disso
Vento a mais: Para lá do barulho da música, vai ser difícil apresentar-se e conversar com alguém. A nortada ainda lhe leva as palavras
Redes sociais em baixa: Não há como manter o nível das boas imagens que geram sempre imensas interações e que dão a ideia de que fomos de férias para longe. E para o quente. É que não há filtro que esbata este frio e que embeleze
Negócios em risco: A falta do verão não vem ajudar ao investimento feito por rooftops e por bares na praia, que contavam com inícios de noite mornos e convidativos.

Publicidade Continue a leitura a seguir

O verão já vai a mais de meio e nem calor, nem fins de dia amenos, com temperaturas que convidam a pouca roupa e, numa proporção deliciosamente inversa, a muita conversa.

Os belos ocasos em tons de amarelo-torrado e rosa que pintam os céus de cores quentes dão agora espaço a verdadeiras nortadas que conseguem desarranjar mais o cabelo do que a água salgada ao fim de um dia de submersão marítima.

Sem o sol e as temperaturas amenas necessárias a estas celebrações, o que fazer à sede de bebidas e cocktails em rooftoops (terraços, em bom português) e bares de praia que se estendem e multiplicam pelos areais nacionais? Como viver sem os romances e os engates fortuitos após um dia de trabalho ou entre a areia, o sal e o cheiro e – acima de tudo – o brilho do aftersun a refletir sobre os corpos?

O tempo não tem estado a ajudar às festas, que não ajudam ao acasalamento. E a falta de calor também não vem dar uma força a todos os que contaram os dias para se divertirem. Muito menos vem trazer boas notícias aos que acreditaram que a época ia incrementar o negócio.

#delasexplica: o novo léxico do engate

Neste verão de outono, a sedução e o charme ficam seriamente comprometidos porque não há bronze, não há biquínis exclusivos e de último grito, muito menos óculos de sol que alegram e engrandecem qualquer ego.

Em contrapartida, há sempre ‘aquele’ casaquinho de malha renegado, que trouxemos de manhã para uma qualquer eventualidade… mas que não sonhamos usar, muito menos numa festa ao pôr do sol. Uma tragédia, portanto.

Imagem de destaque: Shutterstock

#cenasmodernas: 11 sinais de que os ginásios são as novas discotecas

Que febre é esta dos biquínis? O fenómeno das marcas portuguesas de roupa de banho