#cenasmodernas: 11 dramas dos ‘sunsets’ quando… o verão anda estranho

O verão já vai a mais de meio e nem calor, nem fins de dia amenos, com temperaturas que convidam a pouca roupa e, numa proporção deliciosamente inversa, a muita conversa.

Os belos ocasos em tons de amarelo-torrado e rosa que pintam os céus de cores quentes dão agora espaço a verdadeiras nortadas que conseguem desarranjar mais o cabelo do que a água salgada ao fim de um dia de submersão marítima.

Sem o sol e as temperaturas amenas necessárias a estas celebrações, o que fazer à sede de bebidas e cocktails em rooftoops (terraços, em bom português) e bares de praia que se estendem e multiplicam pelos areais nacionais? Como viver sem os romances e os engates fortuitos após um dia de trabalho ou entre a areia, o sal e o cheiro e – acima de tudo – o brilho do aftersun a refletir sobre os corpos?

O tempo não tem estado a ajudar às festas, que não ajudam ao acasalamento. E a falta de calor também não vem dar uma força a todos os que contaram os dias para se divertirem. Muito menos vem trazer boas notícias aos que acreditaram que a época ia incrementar o negócio.

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Neste verão de outono, a sedução e o charme ficam seriamente comprometidos porque não há bronze, não há biquínis exclusivos e de último grito, muito menos óculos de sol que alegram e engrandecem qualquer ego.

Em contrapartida, há sempre ‘aquele’ casaquinho de malha renegado, que trouxemos de manhã para uma qualquer eventualidade… mas que não sonhamos usar, muito menos numa festa ao pôr do sol. Uma tragédia, portanto.

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