
O verão é sinónimo de praia, calor, diversão com os amigos e, muitas vezes, de desenvolvimento da pitiríase versicolor, conhecida como micose da praia ou pano branco.
Apesar do nome remeter à praia, esta infeção fúngica não se contrai na praia e pode ser prevenida com cuidados básicos no dia-a-dia.
“A pitiríase versicolor caracteriza-se por zonas de despigmentação na pele, que se tornam mais evidentes no verão, e ocorre devido ao crescimento anormal de um fungo que se encontra na flora natural da pele, o Malassezia furfur“, lê-se em comunicado enviado pela Bayer, laboratório farmacêutico.
Este fungo, Malassezia furfur, aliado as condições ideais de temperatura e humidade cresce e provoca a infeção fúngica. Mas não desespere. Existem cinco cuidados que pode ter para prevenir o desenvolvimento da pitiríase versicolor e promover a sua recuperação.
Tomar banho com maior frequência
Através do banho, é possível diminuir a quantidade de sebo na pele. O sebo contribui para o desenvolvimento da infeção, uma vez que o fungo da pitiríase versicolor tende a procurar ambientes ricos em lípidos.
Secar bem a pele e usar roupa larga e de algodão
“Ambientes húmidos e quentes criam condições favoráveis ao desenvolvimento da pitiríase versicolor”, refere a Bayer. Desse modo, uma boa secagem a seguir ao banho é imprescindível. A utilização de roupas largas que permitam a pele respirar e reduzir a transpiração, também são um fator essencial.
Proteger a pele do sol
A ação do fungo que causa a pitiríase versicolor é potenciada pela exposição solar, por isso é importante evitar a exposição solar ou recorrer sempre à utilização de protetores colares.
Evitar aplicar produtos oleosos na pele
O excesso de oleosidade (sebo) na pele contribui para o desenvolvimento do fungo que provoca a pitiríase versicolor. A utilização de produtos oleosos deve ser evitada.
Tratar de forma preventiva
Se já tiver contraído a micose da praia, poderá ser necessário realizar um tratamento preventivo para evitar as recidivas.
“A pitiríase versicolor não é uma doença contagiosa. Não existe risco de transmissão de pessoa para pessoa, nem em locais públicos, como praias ou balneários. O tratamento passa por usar um antifúngico tópico eficaz”, explica o laboratório farmacêutico.