Como dividir a conta num restaurante e sem chatices

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[Fotografia; Pexels/Fauxels]

O regresso ao trabalho, ao quotidiano e mesmo o início de uma nova fase da vida pode sempre significar mais encontros e jantares entre amigos. Reencontros felizes que podem acabar bem, ou nem tanto… tudo depende da conta.

Mas, afinal, o que fazer quando uns bebem mais do que outros, uns comem sobremesa e outros não e começam as dores de cabeça ali mesmo à mesa? Para lá de algumas aplicações que já fazem parte desse trabalho, há uma técnica que pode mesmo vir a acabar com todas as confusões: pedidos individuais feitos por QR Code.

Porém, tal não resolve em absoluto aquela garrafas de vinho consumidas apenas por uma parte dos convivas ou os digestivos e as sobremesas no final e que alguém pediu. Assim sendo, apesar de todas estas ferramentas, nada como o bom senso para evitar indigestões financeiras.

O site especializado em nutrição e alimentação, o bonappettit, deixa algumas recomendações para evitar ser aquela que se aproveita dos amigos ou a que saiu penalizada pelas amizades que tem.

Bebidas: Quando apenas uma pessoa está a beber, que muitas vezes é um dos maiores custos da refeição, deve-se oferecer para cobrir os custos do seu consumo ou uma parcela maior no final da conta. O ideal é ter uma conta à parte logo desde o início da refeição. “Muitas vezes, as bebidas alcoólicas são mais caras do que a comida”, afirma ao site a fundadora da Beaumont Etiquette. Para Myka Meier, “se apenas uma pessoa estiver a beber, seria gentil se se oferecesse para pagar mais.”

Se, pelo contrário, só uma pessoa é que não está a beber, então deve ser aceitável que peça uma conta à parte sem essa despesa adicional que não fez ou conta não vir a fazer. Para a editora executiva do site, Sonia Chopra, ”deve ser pedido para criar duas contas: uma da refeição e outra das bebidas, para que se possam dividir ambas igualmente pelo número de pessoas que fizeram o consumo”.

Pratos: Se um dos pedidos é muito mais caro que os restantes, deve oferecer-se para o pagar. “É função dessa pessoa oferecer-se para suportar o preço”, afima Myka Meier. “A mesa pode não aceitar a oferta da pessoa, mas a pessoa que come a lagosta quando todos os outros comem frango deve mostrar respeito”, acrescenta. O mesmo sucede com outras extravagâncias à refeição ou com sobremesas.