Primeiro estreou-se lá fora, nos Estados Unidos da América, atrás das câmaras de um episódio de NCIS- Los Angeles. Agora, Daniela Ruah vai voltar ao papel de realizadora, mas em Portugal, em maio e para um telefilme da RTP.
A atriz irá realizar a história de Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito inspirado na obra de Ondjaki e adaptado por José Pinto Carneiro.
A ela juntam-se Anabela Moreira, Maria João Luís, Cristina Carvalhal, Ana Cunha, Diana Antunes, Fabiana Tavares, Laura Seixas, Rita Barbosa, Sofia Teixeira Gomes. Entre as obras adaptadas estão histórias de Teolinda Gersão, Maria Judite de Carvalho, Maria Archer, Soeiro Pereira Gomes, Mário de Carvalho, Mário Zambujal, Bernardo Santareno e Carlos de Oliveira.
Contado por Mulheres trata-se de, lê-se na nota enviada à comunicação social pela RTP, “dez telefilmes que chegam ao horário nobre da RTP1 no último trimestre de 2021”. “Tramas de suspense, ação ou intriga, uma viagem no tempo, ao longo do século XX, com dez histórias apelativas para o grande público, nacional e internacional, onde veremos um Portugal, tanto dramático como cómico, quanto histórico e natural, mas sempre autêntico”, explica a estação.
“Os filmes vão ser rodados entre abril e agosto deste ano, em diversos locais da região Centro, com o apoio das respetivas Câmaras Municipais e candidato ao Fundo do Turismo e do Cinema”, refere a mesma nota.
A escolha das realizadoras alicerçou-se em mulheres “com uma grande experiência ora na representação ora na publicidade, e que têm merecido grande reconhecimento a nível nacional e internacional em várias áreas”, refere a estação pública em comunicado. E prossegue: “Este é um projeto que visa enriquecer o mercado com obras audiovisuais, colmatar uma assimetria no acesso das mulheres realizadoras ao meio audiovisual, o que tem vindo a ser sido corrigido a nível europeu.”
As histórias retratadas vão desde viagens aos calabouços da censura do Estado Novo até ao neorealismo de Soeiro Pereira Gomes. “Contado por Mulheres é uma aposta em boas histórias, dos melhores autores portugueses procurando fazer chorar, rir, sentir dramas de épocas ou ir até aos sensíveis desafios morais da atualidade”.
Os dez telefilmes, que serão gravados na zona Centro do país, estão pensados para a internacionalização através do acompanhamento da plataforma de Streaming Netflix.
