O plano de poupança de energia 2022-2023 que entra em vigor esta quarta-feira, 28 de setembro, apresenta medidas obrigatórias para a administração Central, Local e recomendações para o comércio e esfera privada e que pretendem fazer face à crise energética, que disparou após a guerra na Ucrânia. Porém, nos últimos dois casos, estas indicações passarão a ter caráter obrigatório caso seja “declarado alerta da União, o Plano de Poupança de Energia 2022-2023”, podendo contemplar medidas excecionais.
Sobre a esfera privada, o governo pede a “redução do tempo de água corrente de banhos e duches e adequação da temperatura da água do sistema de aquecimento à estação do ano” e “minimização do número de utilizações da máquina de lavar roupa e máquina de lavar louça, utilizando a sua capacidade máxima”.
Mas há mais medidas de reaproveitamento: “utilização de estratégias de aproveitamento da água de banhos e duches, até que a temperatura ideal seja atingida; Redução da quantidade de água utilizada na lavagem de pavimentos; Minimização do número de lavagens de veículos; Adoção de estratégias de redução do consumo de água nos sanitários através da adoção de mecanismos de descarga dupla e diminuição do volume disponível dos reservatório”, lê-se no documento.
“Na sua totalidade, as medidas apresentadas no Plano de Poupança de Energia 2022-2023 poupam 188 mcm [milhões de metros cúbicos] de gás natural, o que representa 5% do consumo face ao período de referência”, lembrou o executivo no diploma.
“O Plano de Poupança de Energia 2022-2023 contempla medidas com prazo de implementação inferior a três meses, e que representam uma redução de 3% face ao período de referência”, sendo que “atendendo ao objetivo voluntário de redução de 15% do consumo, consegue-se alcançar 19 % do objetivo com as medidas imediatas e 31% do objetivo com o total das medidas”.
Recorde-se que as medidas são extensíveis à climatização e à eletricidade, existindo recomendações para espaços comerciais e para as iluminações de rua e de natal.
