Numa altura em que as famílias se ausentam para férias, fica a pergunta de como gerir o animal doméstico. E se, para muitos agregados, tal obriga a fazer uma incrível ginástica para encontrar sítios de repouso onde os possam levar, para outros as soluções passam por hotéis ou empresas já creditadas para o efeito.
Há, contudo, quem não queira que os seus bichos saiam da casa onde habitualmente vivem ou de um ambiente familiar, preferindo, nesta eventualidades, recrutar serviços ocasionais e de domicílio.
A plataforma de contratação de serviços Fixando prevê que, só em agosto, a procura por quem cuide de animais domésticos em tempo de férias suba aos três mil pedidos, tendo em conta os números de pet sitting registados em junho e julho. “A crescente necessidade dos donos dos animais em encontrar quem cuidado deles durante as suas férias, refletiu-se num aumento de 26% na procura por estes serviços entre 1 de junho e 24 de julho, em relação ao período anterior”, revela a empresa em comunicado enviado às redações.
Por isso, prossegue a mesma nota, “a Fixando estima que, neste período, o valor potencial de mercado dos pedidos recebidos se localize nos 252 mil euros, sendo que existem, neste momento, cerca de 1200 pedidos a aguardar resposta”.
Traçando cenários para agosto, a plataforma antecipa um aumento da procura “o que pode traduzir-se num rendimento extra de quase 200 euros por semana”, lê-se no documento enviado à comunicação social.
Ao detalhe, a plataforma crê que “quem opte por passear animais, e o possa fazer uma vez por dia durante a semana, ganhe cerca de 465 euros por mês, com um valor médio de 15 euros por passeio”.
Já quem aceitar alojar animais domésticos de outrem “pode auferir cerca de 175 euros por semana com apenas um animal”. Um valor que, obviamente, crescerá se optar por receber vários animais na sua própria casa.