Como as celebridades de Hollywood estão a reagir à guerra entre Israel e Gaza

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[Fotografia: Mahmud Hams / AFP]

A atriz Gal Gadot, de origem israelita, é uma das mais de de mil signatárias da carta, que inclui estrelas como Jamie Lee Curtis, Chris Pine, Michael Douglas e Jerry Seinfeld.

Na carta, publicada pela Creative Community For Peace, pode ler-se: “O pesadelo dos israelitas tornou-se realidade quando os terroristas do Hamas se infiltraram nas cidades e aldeias israelitas.

“O Hamas matou e fez reféns homens, mulheres e crianças inocentes. Raptaram e assassinaram bebés e idosos”, continua o documento, que pode ser lido no original aqui. “Isto é terrorismo. É errado. Não há qualquer justificação ou racionalização para as ações do Hamas. São atos bárbaros de terrorismo que devem ser denunciados por todos”.

Israel foi surpreendido pelo ataque lançado no passado sábado pelos combatentes do movimento islamita Hamas, que raptaram cerca de 150 pessoas.

Em Israel, mais de 1.200 pessoas foram mortas neste ataque, o mais mortífero desde a criação do Estado israelita, há 75 anos.

Em resposta, o exército israelita efetuou bombardeamentos aéreos na Faixa de Gaza que, segundo as autoridades locais, mataram mais de 1.400 pessoas.

A carta pede às estrelas da indústria do espetáculo que apoiem Israel e “façam tudo o que estiver ao seu alcance para instar a organização terrorista a libertar os reféns inocentes”.

A portuguesa Daniela Ruah também usou as suas redes para condenar o terrorismo: “É assim que é a guerra para os cidadãos de ambos os lados. Não há nada para celebrar, apenas para lamentar. Olhem para o que o terrorismo fez”, escreveu a atriz Daniela Ruah na sua conta de Instagram.

Defensores da Palestina

A supermodelo Gigi Hadid, cujo pai é palestiniano, também se posicionou e, reiterando o apoio à Palestina, vincou: “Os meus pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados por esta tragédia injustificável, e todos os dias em que vidas inocentes são roubadas por este conflito – demasiadas são crianças”, afirmou.

“Embora eu tenha esperanças e sonhos para os palestinianos, nenhum deles inclui fazer mal a uma pessoa judia”, acrescentou. “Aterrorizar pessoas inocentes… não beneficia o movimento ‘Free Palestine’ [Liberte a Palestina]”, opinou.
Os que recorreram aos ataques contra inocentes alimentam “um doloroso ciclo de retaliação de ida e volta durante décadas” que “contribui para perpetuar a falsa ideia de que ser pró-Palestina = antissemita”.

O maestro de origem argentina Daniel Barenboim, que cresceu em Israel e advogou pela paz na região durante décadas, disse na rede social X (antigo Twitter) que condenava “energicamente” o ataque do Hamas. Mas ressaltou que o assédio sobre Gaza por parte de Israel “constitui uma política de punição coletiva que é uma violação dos direitos humanos”.

com agências