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Já chegou o guia de proteínas para ensinar a comer melhor

Percorra a galeria e fique a conhecer alguns truques e dicas para integrar proteínas na sua dieta [Fotografias: Shutterstock]
Frango: A couve pode ser um ótimo aliado deste tipo de proteína e pode ser usada como “uma interessante alternativa ao típico wrap”. O coração da couve poderá, também, ser reaproveitado para a base da receita.
Frango: “O caldo aromático de hortícolas permite não só o reaproveitamento das cascas e talos como permite aromatizar o prato sem que seja necessário adicionar sal”, refere o Manual sobre alimentos fornecedores de proteína. Louro, noz moscada, tomilho e pimenta são algumas das especiarias que ajudam a contornar o uso de sal neste tipo de receitas
Atum: “No caso do atum conservado em óleo deverá escorrer bem o óleo em excesso de forma a não adicionar mais gordura”, recomenda o chef Fábio Bernardino.
Atum: Podem ser adicionados produtos aromáticos como coentros, malagueta e o limão, prescindindo, assim, do sal.
Pescada: A adição de ervas aromáticas e especiarias como a salsa, coentros ou pimenta conferem sabor às receitas sem que seja necessário adicionar sal.
Pescada: A utilização do pão permite reaproveitar quaisquer sobras que existam, sendo este alimento barato e de fácil acesso, explica o novo documento.
Grão de bico e feijão: “Poderá cozinhar mais que um alimento na mesma panela e ao mesmo tempo. Desta forma poupa energia e tempo”, lê-se no manual.
Leguminosas: O documento alerta para a necessidade de, usando o feijão ou grão em lata, de escorrer muito bem os alimentos, passando-os por água corrente de forma a retirar o excesso de sal.

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Manual sobre alimentos fornecedores de proteína. Este é o novo guia, que pode ser consultado na íntegra aqui, lançado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) e que pretende pôr os portugueses a comer melhor, sem nunca perder de vista as necessidades de poupança e de gestão doméstica. Ao abrigo do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, a entidade pública liderada por Graça Freitas.

“Este manual apresenta um conjunto de informações úteis sobre o valor nutricional, cuidados de utilização e receitas de quatro tipos de alimentos fornecedores de proteína na nossa alimentação”, lê-se no comunicado enviado às redações e no qual é reiterada a importância de, apesar das dificuldades económicas, quais os alimentos nos quais não se deve cortar.

Na galeria acima veja algumas dicas e truques para não prescindir destes alimentos, mesmo quando os recursos financeiros domésticos são mais escassos.

O novo manual vinca que “as fontes de proteína animal, como carne, peixes, ovos e leite fornecem todos os aminoácidos essenciais. Os vegetais como o feijão, o grão-de-bico, a ervilha ou as lentilhas também fornecem quantidades apreciáveis de proteína. Contudo, e no caso dos vegetais, os aminoácidos essenciais não estão todos presentes, existindo alguns que não estão presentes ou então, existem em pequenas quantidades”.

Sendo, então, a proteína um dos nutrientes essenciais à alimentação, a DGS, em conjunto com “o Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas e com a ajuda do Chef Fábio Bernardino e sua equipa”, elaborou um documento no qual constam, refere a nota enviada aos media, “sugestões de poupança e gestão doméstica, no qual são apresentadas receitas saudáveis, saborosas e de baixo custo para toda a população”. No novo manual constam ainda “temas como as vantagens [do consumo de proteínas] para a saúde, bem como algumas regras de boa utilização, maximizando o valor nutricional e evitando contaminações e desperdício”.

Imagem de destaque: Shutterstock