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Mulheres já são a maioria dos viajantes

A taxa de violações e ataques a mulheres turistas fazem da Índia o país mais perigoso para as viajantes solitárias (YURY TARANIK/Shutterstock)
A guerra entre cartéis e os níveis de criminalidade violenta não poupam vítimas. O país de Frida Kahlo é o segundo mais inseguro da lista (Noradoa/Shutterstock)
À elevada taxa de criminalidade, junta-se o vírus zika. Duas razões que fazem do Brasil o terceiro pior país para as mulheres visitarem sozinhas (Marchello74/Shutterstock)
O assédio sexual a mulheres turistas, a elevada taxa de violações e a vulnerabilidade ao terrorismo do ISIS colocam o Egito no quarto lugar (Rayints/Shutterstock)
Na Arábia Saudita, só em 2015, morreram 1200 mulheres. É o quinto país desaconselhado para as turistas solitárias (Rayints/Shutterstok)
Os vários atentados terroristas combinados com o aumento de casos de assédio sexual e violações fazem da Turquia o sexto dos dez países mais perigosos desta lista (Shutterstock)
Com uma das mais altas taxas de homicídio do mundo, e altas taxas de roubos e violação, as Honduras estão no sétimo lugar.(Tphotography(Shutterstock)
Entre os vários crimes que assolam o Quénia, as violações e os raptos tornam-no especialmente inseguro para turistas do sexo feminino.Está no oitavo lugar (Volodymyr Burdiak/Shutterstock)
As tréguas entre o governo colombiano e as FARC ainda não são suficientes para que o país, com a mais alta taxa de homicídio na América do Sul, seja considerado seguro.(Jess Kraft/Shutterstock)
Pela primeira vez na lista dos 10 países mais perigosos para as mulheres viajarem sozinhas está a Jamaica. Os crimes violentos e o vírus zika colocam-na no décimo lugar da lista (Lucky-photographer/Shutterstock)

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A maioria dos viajantes atuais são mulheres. De acordo com um estudo da George Washington University School of Business, cerca de dois terços das pessoas que viajam são do sexo feminino.

Além disso, as mulheres representam hoje 54% dos viajantes mais abastados, com rendimentos anuais na ordem dos 223 mil euros, ou mais, quando em 2010 correspondiam a 42%, de acordo com a empresa de marketing ligada ao segmento das viagens, MMGY Global.


Veja também o artigo 7 dicas para viajar sozinha em segurança


Muitas dessas mulheres viajam sozinhas ou acompanhadas, exclusivamente, por outras mulheres, podendo fazê-lo com o seu grupo de amigas ou com as mães e outros familiares do sexo feminino. São de todas as idades, mas a geração millennial vem reforçar a tendência ainda mais.

Ao jornal americano ‘Boston Globe’, Ann Fishman, que deu aulas de marketing geracional na Universidade de Nova Iorque e é autora do livro “Marketing to Millenial Woman”, afirmou que esta é uma geração que cresceu com o hábito de viajar, além de ser aventureira. “Elas viajaram pelo mundo com as suas famílias ou quando foram estudar para fora. Trata-se de jovens mulheres muito empoderadas, muito autoconfiantes e que, provavelmente, conhecem alguém nos países de destino”.

Mas entre as viajantes e turistas, há mulheres de todos os perfis: mulheres que nunca casaram e que têm uma carreira bem remunerada, assim como casadas cujos maridos não partilham o mesmo gosto pelas viagens ou tiram dias de férias que não coincidem com os seus; ou mulheres que simplesmente querem ficar sozinhas.

Apesar do crescimento da presença feminina no segmento das viagens, só agora o setor começa a adaptar os seus negócios a este público. Por outro lado, continuam a existir destinos, que pelas suas leis, ou cultura apresentam limitações à segurança e livre circulação das mulheres que os visitam

Esta semana o ministro do Turismo da Índia, Mahesh Sharma, avisou as mulheres que estejam a planear visitar o país para não usarem minissaias, vestidos curtos ou andarem sozinhas à noite, por “razões de segurança”.O país onde são reportados diariamente 92 casos de violação de mulheres é, de resto, o primeira da lista de 10 estados mais perigosos para as mulheres viajarem sozinhas, segundo o ranking anual da International Women’s Travel Center.

Veja a lista completa na nossa fotogaleria no início do texto.