
Tahlia Clark, uma jovem ativista de 23 anos, todos os dias vai na rua a pensar: ‘será que vem alguém atrás de mim? Irei ser assediada? Estão mais mulheres aqui ao pé?’. Provavelmente todas as mulheres se vão identificar com estas inseguranças e dúvidas, especialmente quando andam sozinhas pela cidade.
“Seja nos transportes ou quando estou a ir do trabalho para casa, pergunto sempre a mim mesma estas questões”, contou a jovem à ABC News Austrália. A verdade é que de acordo com um estudo levado a cabo pelo Plan International, existem muitos sítios (demasiados) onde o medo continua a pairar pelo ar, e facilmente exportar exportar este cenário para o nosso país.
No âmbito de um estudo sobre o assédio sexual, a organização deu a algumas jovens de diferentes países o acesso a uma aplicação através da qual poderiam mapear os vários lugares públicos por onde iam passando, podendo identificá-los como seguros ou não. Os resultados foram impressionantes.
