Quem é Karin Limdal, responsável pela missão da UE nos territórios palestinianos

Karin Limdal
[Fotografia: UE/DR]

O Conselho da União Europeia (UE) nomeou esta terça-feira, 26 de março, Karin Limdal como responsável da Missão de Policiamento dos Territórios Palestinianos, e também de mais três missões diplomáticas em representação do bloco comunitário.

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que Karin Limdal, da Suécia, como sucessora de Nataliya Apostolova e que vai iniciar funções a 1 de abril e até 30 de junho.

Karin Limdal estava anteriormente no Centro Europeu de Excelência para a Gestão de Crises Civis, sediado em Berlim, capital da Alemanha, e também trabalhou no Serviço Europeu de Ação Externa.

A agora responsável pela missão da UE nos territórios palestinianos também participou em missões para observar o cumprimento do Estado de Direito no Kosovo.

Na última reunião do Conselho Europeu, em 21 e 22 de março, os líderes concordaram na importância desta missão e também da missão na qual a União Europeia vai participar para fazer chegar ajuda humanitária à população palestiniana em Rafah, na Faixa de Gaza.

O enclave palestiniano está a ser assolado por bombardeamentos diários e incursões das tropas israelitas desde o início de outubro de 2023 e pelo menos 30.000 pessoas morreram na sequência de invasão de Israel àquele território.

A incursão militar israelita foi motivada por uma atentado do movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, em várias partes do território israelita, no dia 07 de outubro do ano passado.

As ações militares israelitas, inicialmente foram apoiadas pela generalidade da comunidade internacional, que alegava o direito de Telavive a assegurar a segurança para o seu país.

No entanto, a resposta militar foi rapidamente considerada desproporcionada e alvo de acusações de vários países e organizações não-governamentais, que consideraram que não houve distinção entre posições do movimento islamita e ataques a infraestruturas civis.

A Faixa de Gaza, um dos territórios mais jovens do mundo, continua a ser fustigada diariamente e a África do Sul apresentou uma queixa contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, acusando Telavive de genocídio.

LUSA