Seis em cada dez pais chamam os filhos para jantar por mensagem em vez de falarem

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[Fotografia: Andrea Picacquadio/Pexels]

Mais do que irem à procura dos filhos ou estarem nos mesmos espaços, 59% dos pais (quase deis em cada dez) diz escrever e enviar regularmente mensagens aos descendentes, pedindo-lhes que venham jantar. Optam por esta solução em vez de os chamarem oralmente.

A conclusão integra um estudo mais amplo sobre uso de telemóveis por parte de crianças e adolescentes e que auscultou dois mil progenitores norte-americanos.

A mesma investigação, em nome da empresa de wi-fi norte-americana Cricket Wireless, apurou que os dez anos são a idade média em que uma criança recebe o seu primeiro telemóvel, o que reflete uma tendência já verificada no tempo dos pais, que terão comprado a sua primeira peça tecnológica aos 11 anos.

Para sete em cada dez (70%) inquiridos, a confiança que depositam nos filhos e a relação com as tecnologias definem a idade em que é dado um telemóvel. Porém, apesar do forte nível de responsabilidade sentido, 66% dos progenitores confessa que coloca controlos parentais em todos os dispositivos.

E se a eventual emergência, segurança e vantagem nas habilidades sociais das crianças motivam decisão de comprar um telemóvel para os descendentes, nove em cada dez pais considera que os filhos estão a usar o dispositivo quer para o que era esperado, quer para fins escolares e ensino à distância.