Sexo na água pode levar a infeções urinárias, diz um especialista

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[Fotografia: Pexels/Summer Stock]

Pôr do sol, praia deserta, água morna e areia quente… O cenário pode parecer ideal para um momento compartilhado a dois. No entanto, de acordo com vários médicos entrevistados pela revista francesa Madame Figaro, fazer amor na água não passa de uma falsa boa ideia. Piscina, mar, jacuzzi… não importa, todos os banhos têm riscos.

Regra geral, a água não é a melhor amiga de uma mulher. Com ou sem cloro, com ou sem sal, a água tende a desequilibrar o sistema de autolimpeza da vagina. Quando entrevistado pela publicação, o médico Waynberg, diretor do Instituto de Sexologia de Paris, explicou que as bactérias que fornecem essa limpeza são “relativamente frágeis e facilmente irritadas pela água em geral”. A penetração equivale a lavar a vagina, de forma a abrir espaço para germes e outras infeções.

Irritação e infeções urinárias

Areia e água do mar são a combinação ideal para uma possível infeção urinária. O canal francês TF1 explica que os grãos de areia podem causar infeções, cortes e até irritação da mucosa. Nada muito agradável para as partes íntimas. A água do mar, devido à sua alta concentração de sal, causa bastante irritação. As pequenas bactérias contidas na água também são muito agressivas para as mucosas e podem levar a infeções urinárias.

Madame Figaro também aponta que fazer amor na água impossibilita o uso de preservativos. Ele escorrega e corre o risco de ser danificado (e, portanto, ineficaz) pelos produtos químicos contidos na piscina ou em sabonetes ou géis de banho.

O médico, diretor do Instituto de Sexologia, explica que só os casais certos de não ter nenhuma DST (doenças sexualmente transmissíveis) ou qualquer outra doença, podem dar-se ao luxo de fazer amor na água. “Apenas uma vez durante as férias”, explica à mesma publicação.