Tem mais de 45 anos? Como e onde fazer o rastreio do cancro colorretal grátis

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[Fotografia: Cottonbro/Pexels]

A iniciativa está de volta e decorre até ao início de dezembro. Se no ano passado foram feitos seis mil rastreios e nos quais 5% testaram positivo para pesquisa de sangue oculto nas fezes, pretende-se voltar a disponibilizar o serviço com o intuito de identificar atempadamente sinais de que algo pode não estar como devia.

Ao abrigo do mote movimento 45+, a Campanha de Sensibilização para o Rastreio de Cancro Colorretal decorre nas farmácias portuguesas aderentes e cuja listagem está disponível aqui.

A iniciativa é dirigida à população entre os 45 e os 74 anos, assintomática, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais, doença inflamatória intestinal ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma”, refere o comunicado enviado às redações.

Para tal, prossegue o mesmo documento, bastar dirigir-se a uma farmácia aderente e fazer “de forma simples, fácil e gratuita o rastreio, através do teste de ‘pesquisa de sangue oculto nas fezes’”. “Basta levantar o kit e posteriormente entregar a amostra, sendo a recolha feita em casa. No caso de um resultado positivo para a deteção de sangue nas fezes será contactado pela Europacolon Portugal, com a indicação de seguimento para aconselhamento médico”, lê-se no comunicado.

“A proximidade que as farmácias têm da população permite-nos assumir um papel fundamental na prevenção e rastreio de doenças. Com o nosso envolvimento podemos contribuir para uma deteção precoce, essencial para o início atempado do tratamento, em situações em que ainda não existe qualquer sintoma. As farmácias reforçam assim o seu compromisso com a saúde dos portugueses”, esclarece Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional de Farmácias.

A campanha é promovida pelo Grupo Ageas Portugal, a Médis, a Fundação Ageas e a Europacolon Portugal (Associação de apoio ao doente com Cancro Digestivo). Sublinhe-se que, em Portugal, em 2020, foram diagnosticados 10.501 novos casos de cancro colorretal, e mais de 4.300 mortes, sendo a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos.