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Topázio: tradição e modernidade de mãos dadas

Percorra a galeria de imagens para ver as novas peças de joalharia e decoração da Topázio
Na linha Pamukkale, cuja designação vem da zona turca com o mesmo nome, os componentes são sobrepostos, com texturas cruzadas entre si, espelhando o reflexo criado pelo vento nas águas calcárias. Preço: 152 euros
As peças da linha minimalista Constelação foram desenhadas a pensar no brilho das composições estrelares. Preço: 213 euros
A linha By A Thread surge como um revivalismo grunge dos anos 90, trazido à atualidade pelas suas formas e riqueza de texturas. Preço: 25 euros
Midnight é o must-have da estação, que alia componentes brilhantes com texturados e incorpora o espírito glamoroso dos eventos especiais. Preço: 39 euros
A nobreza dos tecidos acetinados e as suas ondulações serviram de inspiração para a linha Tissu. Preço: 90 euros
A linha Luna. Preço: 31 euros
A linha Droplet. Preço: 87 euros
Linha Ladybug. Preço: 87 euros
Linha Hedra. Preço do prato de decoração de parede: 2 523 euros
Linha Boshi. Preço do prato de decoração de parede: 913 euros
Linha Papier. Preço do jarrão: 1 970 euros
O Hellow My Deer é um aplique de parede que é uma alegoria aos troféus de caça, transformando um elemento brutalista numa peça contemporânea. Preço da aplicação de parede: 823 euros
A Tetris é uma coleção composta por oito centros de mesa em que as bases em aço inox quadradas são sempre iguais entre si, permitindo que as posições sejam quase um jogo de tetris, espelhando ainda as formas onduladas e douradas das taças. Preço dos centros de mesa varia entre os 172 e 260 euros
A coleção Skyline tem peças austeras que homenageiam as metrópoles do tempo moderno. Preço do castiçal com cinco tubos: 381 euros
A coleção Caesar mostra que é possível misturar elementos simples com outros mais trabalhados. Preço do fruteiro Caesar grande: 421 euros
Os balões são a base de criação das peças da coleção Bubble, de formas arredondadas como que moldadas pelo ar quente. Preço da jarra pequena: 217 euros

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O caminho até à fábrica da Topázio, no Porto, não é fácil. Quem lá vai de carro pela primeira vez costuma ter dificuldades em chegar e, quando finalmente chega ao destino, dificilmente se apercebe de que está na histórica fábrica. Não há letreiros com o nome da marca nem placas de sinalização. Tudo por questões de segurança.

Assim que se entra na fábrica vê-se, à direita, o retrato de Manuel José Ferreira Marques, o homem que em 1874 começou a trabalhar o ouro e fundou a famosa casa de joias. Hoje, mais de 140 anos depois, a Topázio dedica-se apenas à prata e é uma das maiores fábricas de transformação desta matéria-prima de toda a Europa.

Na zona de produção da fábrica, onde o barulho dos martelos e das antigas máquinas se sobrepõe à voz dos visitantes, trabalham apenas seis mulheres – três na produção, uma nos banhos de prata e duas na filigrana. Os homens ainda dominam nesta empresa familiar em que trabalham juntos pais, filhos, primos, tios e sobrinhos, mas elas não se importam.

Nas gavetas da histórica fábrica guardam-se os esboços das primeiras peças feitas por Manuel José Ferreira Marques

“Sinto-me bem. É preciso ter algum cuidado e mantermos a nossa posição, mas não tenho problemas nenhuns. É muito bonito vermos os nosso produtos depois no mercado. Compramos a chapa, há uma transformação muito grande da peça e depois é bom dizermos em qualquer lado que fomos nós que produzimos esta peça tão bonita“, explica ao Delas.pt Sara Silva, de 43 anos e engenheira da Topázio.

“Temos peças muito trabalhadas e depois temos as mais contemporâneas”

Enquanto nas gavetas da histórica fábrica se guardam os esboços das primeiras peças feitas por Manuel José Ferreira Marques, gravados a carvão num papel amarelado que não esconde a passagem do tempo, numa sala isolada dentro da fábrica apresentam-se as mais recentes coleções de joalharia e decoração da marca (pode ver todos os pormenores sobre estas novas peças na galeria de imagens acima).

A trabalhar numa marca com mais de 140 anos, os designers enfrentam o desafio de fazer peças contemporâneas sem fugirem à tradição. “Por norma fazemos sempre peças para os dois mercados, temos peças muito trabalhadas e depois temos as mais contemporâneas. Há sempre aquelas hipóteses em que misturamos um bocadinho dos dois e que agradam aos dois mercados. A Topázio vai ter sempre a peça trabalhada porque tem mercado para ela e é por esses artigos que é reconhecida há dezenas de anos, mas além destes dois mercados tentamos misturar um bocadinho dos dois estilos para haver um equilíbrio”, revela Anabela Dias, designer da Topázio.

Joalharia para mulheres urbanas e sofisticadas

As peças da Topázio não são baratas (como pode ver na galeria de imagens acima), mas os clientes têm-se mantido fiéis com o passar dos anos. Quando compram um artigo da marca sabem que estão a comprar uma peça única e que representa várias horas de trabalho por parte dos artesãos.

“Vão ficar surpreendidas, como têm ficado sempre todos os anos”

“As nossas lojas de Gondomar e Lisboa têm clientes fiéis que ligam e estão sempre à procura do que temos para oferecer. A Topázio defende que cada peça é única por ser um trabalho muito manual, com muitas horas de trabalho. Temos artesãos que se dedicam a cada peça que fazem e todo esse conjunto torna cada oferta muito especial”, afirma Carla Sá, diretora de marketing da marca.

As clientes da Topázio caracterizam-se por serem mulheres urbanas e sofisticadas, que gostam de ter peças diferentes, tanto a nível de joalharia como decoração. E são essas mulheres que, na opinião de Carla Sá, se vão surpreender com estas novas coleções.

“Vão ficar surpreendidas, como têm ficado sempre todos os anos porque nós acrescentamos sempre novidades ao mercado. Na joalharia temos feito uma aposta muito diferenciada para diversos tipos de mulheres e ocasiões. A nível de decoração a Topázio tem uma oferta muito mais abrangente, principalmente ao nível das bebidas e dos decanters, que estão sempre na moda e têm valido a Portugal muitos prémios”, acrescenta a diretora de marketing da Topázio.