Vêm aí mais de 550 novos lugares grátis para não trazer o carro para a capital, só precisa de passe

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[Fotografia: Orlando Almeida / Global Imagens]

Os portadores de passe Navegante vão “brevemente” poder começar a utilizar gratuitamente alguns parques de estacionamento dissuasores existentes na periferia de Lisboa, anunciou o presidente da Câmara Municipal da capital, Carlos Moedas.

“Vamos lançar dentro em breve um projeto […] para que as pessoas possam utilizar o passe [Navegante] sem pagar estacionamento em alguns parques que estão mais na periferia da cidade”, afirmou o autarca social-democrata na terça-feira, 7 de maio.

Carlos Moedas falava durante uma visita à obra de construção de um parque de estacionamento subterrâneo municipal, em Entrecampos, orçada em 16 milhões de euros e que se insere na operação de loteamento das Forças Armadas, mas que – neste caso – será pago.

Os parques dissuasores serão, então, o de Pontinha Sul (387 lugares) e Azinhaga da Cidade (165 lugares). Atualmente existem, de acordo com fonte da câmara, cinco parques desta natureza na cidade, nomeadamente Ameixoeira (489 lugares), Telheiras Poente (155 lugares), Telheiras Nascente (106 lugares), Avenida de Pádua (248 lugares) e Colégio Militar (415 lugares).

Relativamente ao parque de estacionamento de Entrecampos, com 576 lugares, Carlos Moedas adiantou que permitirá aumentar a oferta de estacionamento de utilização pública na zona “não só para servir os moradores”, mas também para “dissuadir as pessoas de levar o carro para o centro da cidade”.

Contudo, de acordo com o autarca, este parque não será um dos que poderá vir a ser utilizado gratuitamente pelos portadores do passe Navegante.

Mas, exemplificou, poderá ser o caso dos parques de estacionamento que estão a ser feitos na Pontinha e em Telheiras, que são parques dissuasores “no sentido de as pessoas pagarem pouco” para estacionarem e não levarem os carros para o centro da cidade.

“Estamos aqui a criar aqui algumas ideias para desenvolver e para ter mais estacionamento para aqueles que querem estar na cidade e depois dentro da cidade andam de transportes públicos. Penso que é para isso que caminhamos, para uma cidade verde, neutral em carbono […]. Portanto, temos que ter estas soluções para que os carros sejam estacionados e não a criar trânsito no meio da cidade”, explicou.

com Lusa