Céline “está a recuperar bem” e já canta, revela a irmã Claudette

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[Fotografia: Lucas BARIOULET / AFP]

“Estivemos numa chamada via Zoom. Estávamos a falar, até que ela diz: ‘Querem que eu cante para vocês?”. E assim foi, cantou uma pequena música”. A informação foi avançada pela irmã da cantora de My Heart Will Go On e que se tem debatido com uma doença rara degenerativa que paralisa os músculos.

Céline Dion, que surgiu nos Grammy sob longo aplauso e depois de meses de luta contra a Síndrome de Pessoa Rígida, que a tem levado a um longo período de ausência, a processo de trabalho e até à suspensão de digressões mundiais, pode estar no caminho da recuperação. “Ela está a ir bem”, confirmou a irmã da cantora no final da semana passada ao Le Journal de Montreal, segundo avança a revista Hello! “A Céline merece continuar a recuperar bem, ela sempre deu mais do que aquilo que recebeu nesta vida”, acrescentou a irmã.

Declarações que surgem na altura da anteestreia do documentário da Amazon Prime Video sobre a artista mundial: I Am: Céline Dion.

Em Eu Sou Céline Dion, em tradução literal, será mostrado um ano da vida da cantora, dos bastidores do êxito à luta contra a doença neurológica que enfrenta. O documentário, que tem data de estreia apontado a junho deste ano, tem, claramente, um propósito: “Espero que o filme aumente a consciencialização sobre esta condição pouco conhecida”, afirma Dion num post que publicou nas suas redes sociais.

“À medida que o caminho para retomar a minha carreira artística prossegue, percebi o quanto senti falta de poder ver os meus fãs. Durante esta ausência, decidi que queria documentar esta parte da minha vida para ajudar outras pessoas que partilham este diagnóstico”, acrescentou.

A cantora enfrenta há dois anos uma doença incapacitante que, segundo os relatos da irmã, tem vindo a deteriorar-se. A meio de dezembro último, a irmã da cantora, Claudette Dion, afirmou ao site canadiano 7 Jours que a intérprete “não tem controlo sobre os músculos”. E que, apesar de “trabalhar muito” na recuperação, o regresso aos espetáculos permanece incerto. “Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar aos palcos. Em que estado? Não sei”, afirmou Claudette Dion.

Recorde-se que a Síndrome de Pessoa Rígida, que impede o uso das cordas vocais, leva a uma rigidez progressiva, principalmente na zona das ancas e extremidades, e provoca espasmos.

Em dezembro de 2022, a cantora, que cancelou a tournée europeia, explicou, numa mensagem em francês e inglês nas suas redes sociais, que, “infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspetos da vida diária”. E detalhou: “Às vezes causam dificuldades quando ando e não me permitem usar minhas cordas vocais para cantar da maneira que estou habituada”.