Alberto e Charlene do Mónaco são presença habitual nos Jogos Olímpicos. Foi aliás na cerimónia de abertura de 2006, em Turim, Itália, que fizeram uma das primeiras aparições públicas enquanto casal. Mas ao que tudo indica, a tradição será quebrada este ano. A princesa (curiosamente, ex-nadadora olímpica) decidiu não acompanhar o seu marido até ao Rio de Janeiro, Brasil, por temer o vírus Zika.
“Primeiro, ela decidiu não ir porque não suporta a ideia de estar longe dos bebés [os gémeos de 19 meses Jacques e Gabriella] durante duas semanas, e porque eles não têm idade suficiente para fazer a viagem”, contou o príncipe Alberto à revista ‘People’. “Mas ela também se preocupa com a saúde. Não gosta do que tem lido e ouvido sobre o vírus Zika”.
Ele próprio, por partilhar os receios da sua mulher, decidiu encurtar a sua estada no Brasil para 10 dias, planeando assistir apenas às reuniões do Comité Olímpico Internacional e aos eventos de abertura. “Claro que estou preocupado. Toda a gente – atleta ou turista – que vá para lá tem que estar”, frisou.
E não são só questões de saúde que deixam Alberto do Mónaco hesitante em relação à sua viagem ao Rio de Janeiro. “Há muitas preocupações políticas, económicas e sociais em torno destes Jogos. Acho que as preparações não decorreram como esperado. Vão acabar a construção de algumas instalações à última da hora. Só espero que não haja problemas organizacionais, de trânsito, de segurança… Sei que vão ser uns Jogos fantásticos, muito festivos, mas houve muitas dores de cabeça até aqui”.
O príncipe de 58 anos tem também um passado ligado à competição olímpica: chegou a participar em vários Jogos de Inverno pela modalidade bobsleigh (uma espécie de corrida de trenó na neve). Já Charlene, de 38 anos, representou a África do Sul nos Jogos Olímpicos de Sidney, Austrália, em 2000, tendo abandonado a natação de alta-competição em 2007.