Gulbenkian apoia 11 projetos nas áreas do ambiente e da população idosa

Screenshot_2020-11-11 Fundação Calouste Gulbenkian ( fcgulbenkian) • fotos e vídeos do Instagram
[Fotografia: DR]

Promover a gestão sustentável de recursos, o restauro de rios e estimular a população idosa estão entre 11 projetos apoiados pela Fundação Calouste Gulbenkian para envolver os cidadãos no desenvolvimento de políticas climáticas.

Os 11 projetos selecionados serão desenvolvidos ao longo do próximo ano e são apoiados com um valor global de 300 mil euros, para “reforçar a resiliência das comunidades e desenvolver narrativas climáticas com impacto positivo”.

Entre os projetos está o “Mobilização Climática”, promovido pela Câmara Municipal de Paredes, distrito do Porto, que pretende promover a adoção de práticas mais sustentáveis (desde a extração de matérias-primas até à gestão de resíduos), num concelho “onde é produzido cerca de 65% do mobiliário português”.

O “Guarda-Rios Lourinhã” é outro dos 11 projetos, promovido pela Câmara Municipal da Lourinhã, para envolver a comunidade local no primeiro projeto de monitorização fluvial do concelho, através de várias iniciativas participativas.

O projeto “CRIA – Carbono da Ria” é outro dos projetos selecionados, que pretende mobilizar a população envolvente ao Parque Natural da Ria Formosa, no Algarve, “para proteger os valores ambientais desta área protegida” e promover uma “ciência cidadã”.

O projeto “Histórias do Coração Verde de Portugal” pretende “estimular os debates sobre a ação climática em colaboração com a população mais idosa”, de três aldeias rurais afetadas pelos incêndios, com a criação de vídeos participativos que envolvam a comunidade.

Os projetos selecionados são promovidos por autarquias, associações, centros de investigação e o setor empresarial em todo o país.

Em comunicado, a fundação Gulbenkian refere que, no decorrer das candidaturas recebeu um total de 139 propostas, tendo sido escolhidas 11 como finalistas.

Segundo informação publicada no ‘site’ da Gulbenkian, a fundação “considera existir um grande interesse em aumentar a participação pública na ação climática em Portugal” e que, ao longo do próximo ano, serão também programadas atividades “que promovam uma partilha de conhecimentos mais ampla e a construção de uma comunidade de organizações que defendam a participação pública”.

“As aprendizagens desta iniciativa serão disseminadas pela Fundação e por todas as organizações participantes, incentivando outros a aplicar as metodologias que se revelarem mais eficazes”, refere a informação.

LUSA