Os canais de YouTube que as mulheres mais veem

3. computador

Ser youtuber, hoje, já é uma profissão. Muitos fazem disso vida e alguns são milionários. O canal do YouTube mais subscrito do mundo dá pelo nome de PewDiePie, administrado por um sueco que conta com quase 44 milhões de subscritores à data de hoje. Ou seja, se o canal de Felix Kjellberg (o tal sueco) fosse um país, seria o 30º mais populoso do mundo.

Seguindo o exemplo de Felix, muitos dos canais são baseados em videojogos, gaming. Nesses, o público é maioritariamente (muito) jovem e maioritariamente masculino. Mas, em vários canais, as mulheres dominam, com o conteúdo a ser feito especialmente para espetadoras.

Jenna Marbles é um bom exemplo. A poucos milhares de chegar aos 16 milhões de subscritores, a norte-americana de 29 anos é hoje dona de uma marca. “Mas fala de quê? Porque é que as pessoas veem os seus vídeos?”, pergunta a leitora, legitimamente. Jenna fala de coisas que acontecem no dia-a-dia de uma mulher, mas de forma divertida. É, de certa forma, um sketch humorístico, mas com uma abordagem mais pessoal e direta.

“O que fazem as raparigas no carro” ou “O que fazem as raparigas na casa de banho de manhã” são alguns dos títulos dos vídeos mais vistos de Jenna. Conteúdo que, de certa forma, só as mulheres entendem.

Enquanto Jenna Marbles aposta, maioritariamente, no humor e na ironia, youtubers como Zoella e Bethany Mota – esta última de ascendência portuguesa – apostam mais em vlogs (a “arte” de relatar o que se passa na sua vida em vídeo) e dicas de moda. As routines, em que a youtuber explica a sua rotina diária, também são muito populares.

O nome real de Zoella é Zoe Sugg. Zoe tem 26 anos e é inglesa. Namora com Alfie e é irmã de Joe, que por sua vez divide casa com Caspar. Todos são youtubers com milhões de subscritores. Todos são donos de uma marca nas redes sociais. Todos ficaram milionários a fazer vídeos nos seus quartos.

Em Portugal, a grande maioria dos líderes no que ao YouTube diz respeito são gamers. No entanto, a tendência é para o crescimento dos canais viradas para o público feminino. Canais como SofiaBBeauty ou SaborIntenso são, na sua maioria, vistos por mulheres e já têm um número considerável de subscritores.

Alguns canais no YouTube já são maiores e influenciam mais público que várias estações televisivas. São mais fáceis de criar, infinitamente mais baratos de manter e, quando bem sucedidos, muito lucrativos. Já não é futuro, é o presente.