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10 dicas para armazenar leite materno

Começar a tirar leite três meses antes de voltar ao trabalho: a pressa é inimiga do armazenamento. Tirar leite com a bomba é um processo que demora muito tempo até começar a resultar. Se, durante várias tentativas, não conseguirem, não stressem
Comprar sacos da Babies 'R' Us na Toys 'R' Us: as bloggers aconselham estes sacos porque são muitos e muito baratos, tornando mais fácil arrumar o leite no congelador, sem roubar espaço a tudo o resto e sem as artimanhas de mandar vir da internet. Atenção que há bombas que já vêm com o seu próprio sistema de armazenamento integrado; portanto, pode ser mais fácil ainda do que transferir o leite do recipiente da bomba para o saco
Tirar leite imediatamente após as mamadas: Joana Gama tinha este hábito porque nunca sabia quando ia oferecer mama à filha e não queria sentir que poderia ter mais leite se não tivesse estado a tirá-lo uns minutos antes (apesar de a mama nunca ficar sem leite – é uma torneira e não «um cantil», mas são coisas que passam pela cabeça das mães à mesma)
Guardar pequenas quantidades por saco: a blogger Joana Gama raramente conseguia tirar mais do que duas maminhas. Desta forma, raramente desperdiçava leite ao preparar biberões
Ter a bomba sempre ao lado do sofá: já preparada para a próxima colheita – às vezes as mães têm preguiça e o melhor é já ter tudo preparado, para não haver desculpas
Distraia-se a ver televisão, fotografias ou vídeos do seu bebé: convém estar distraída porque quanto mais se forcar na quantidade de leite que está a sair, menos sai. Inibe a hormona de ejeção do leite (oxitocina). Essa hormona, também chamada hormona do amor, pode ser ativada por estar a ver vídeos os fotografias do seu bebé
Veja programas com legendas: a bomba costuma fazer algum barulho
Tenha atenção às especificidades da máquina: convém ir-se entendendo com a máquina. Há bombas em que tem de estar imóvel, outras que não
Veja o ato de armazenar leite como um desafio: é como correr aqueles minutos a mais na passadeira. No final, por ter conseguido aqueles quilómetros extra, sente-se a maior. Neste caso, com mais o motivo de estar a prolongar o melhor tipo de alimentação para o seu bebé
Não adie: não pense que depois tira todos os dias no trabalho. Levar a bomba, lavar a bomba é uma chatice. Dê o melhor avanço possível em casa

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Armazenar vários litros de leite materno é uma dor de cabeça para muitas mães que têm de regressar ao trabalho e deixar os filhos com terceiras pessoas. Algumas, demasiado ansiosas, antecipam o processo e começam a tirar leite enquanto a amamentação ainda não está estabilizada, acabando por ter problemas de excesso de leite.

“Até nos adaptarmos a tirar leite com a bomba é difícil. Como a insegurança é muita, e nem todas as bombas são maravilhosas, até começarmos a tirar leite e a ficarmos satisfeitas com a quantidade que conseguimos tirar pode levar imenso tempo e a imensas experiências”, explicou ao Delas.pt Joana Gama.


Leia também o artigo: Constança Cordeiro Ferreira: “Um corpo de pós-parto não é um corpo desleixado”


No livro A mãe é que sabeo mesmo nome do blogue –, que as duas mães escreveram em conjunto, Joana Gama ressalva que, caso vá ser mãe dentro de pouco tempo, provavelmente nem precisa de comprar uma bomba de leite. “Se já tiverem amigas, basta pedir-lhes. Se tiverem sido mães há relativamente pouco tempo, o modelo ainda será dos melhores e poupam um bom dinheiro”, pode ler-se na obra.

Para descomplicar o processo, que as bloggers garantem ser muito semelhante à amamentação, veja na galeria de imagens acima 10 dicas de Joana Gama e Joana Paixão Brás para armazenar leite materno.

Joana Paixão Brás e Joana Gama

“A maternidade não é um bicho-de-sete-cabeças”
O livro A mãe é que sabe pretende ser uma verdadeira bíblia para as mães, explicando a todas o que devem fazer para “sobreviver” aos primeiros dois anos de vida dos filhos. As duas bloggers, também elas mães, partilham desabafos, opiniões e dão conselhos para que as progenitoras saibam sempre o que fazer em qualquer situação.

“Não há livros deste género. A mim ter-me-ia ajudado muito. Ia ajudar-me a compreender que isto da maternidade não é um bicho-de-sete-cabeças, que todas temos os mesmos desafios e que todas vamos conseguir superá-los – é por isso que gostamos tanto deles, para suportar tudo o resto”, acrescentou Joana Gama.

Ficha técnica do livro:

‘A mãe é que sabe’, de Joana Paixão Brás e Joana Gama, Marcador, €16,96