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13 “métodos” contracetivos perigosos para as mulheres

Percorra a galeria de imagens para conhecer 13 “métodos” contracetivos que não resultam e ainda podem trazer complicações para a saúde feminina. [Imagens: Shutterstock]
Interrupção do coito – mais generalizado, há quem acredite que este “método” impede a gravidez, o que pode não acontecer porque durante o ato sexual podem existir perdas de esperma. Além disso não salvaguarda a transmissão de doenças sexuais.
Colocar vinagre ou rodelas de limão na zona vaginal – na Moldávia acredita-se que a acidez pode matar o esperma, existindo mulheres que aplicam vinagre ou limão na vagina depois do sexo. Uma ideia que, apesar de errada, é posta em prática por cerca de 42% das moldavas por ser um método “natural e económico”, dizem.
Introduzir esponjas – no Tajiquistão é comum, entre as prostitutas, colocar pequenos pedaços de esponja dentro da vagina para tentar evitar a gravidez. Um método pouco confiável e que aumenta a probabilidade de sofrer infeções vaginais.
Beber uma mistura de iodo com leite – nos anos 80 e 90, no Quirguistão, acreditava-se que ingerir esta mistura reduzia as hipóteses de engravidar. Embora esta prática tenha caído em desuso, os profissionais de saúde acreditam que nas regiões rurais do país ainda há quem recorra a este “método” (até porque apenas 28% das mulheres usa uma forma de contraceção mais segura).
Ingerir aspirinas com coca-cola – em Angola existem jovens a beber este refrigerante com duas ou mais aspirinas depois de terem relações sexuais, por acreditarem que pode funcionar como contracetivo de emergência (uma espécie de pílula do dia seguinte). No entanto, esta mistura é uma “bomba” para o estômago, podendo comprometer a saúde da mulher.
Lavar a zona genital com água e sabão depois do sexo – em Mianmar cerca de 31% recorre a esta prática, acreditando que limpa o esperma, conseguido-se evitar a gravidez. Mas os espermatozóides acabam por chegar ao útero muito antes da mulher iniciar a higiene. Além disso, lavar a vagina em excesso e com sabão, pode afetar os níveis normais de acidez vaginal, provocando irritações ou infeções.
Curcuma com água – utilizada no Nepal, esta é uma mistura que provavelmente não trará danos físicos à mulher, mas também não vai impedir a gravidez. Apenas 39% das mulheres desta região recorrem a métodos contracetivos mais seguros.
Substituir o preservativo por sacos, balões, embalagens de gelo – além de não impedirem a gravidez, estes “métodos” pode causar danos internos e dores à mulher.
Alume como supositório – até há bem pouco tempo, em Marrocos e na Argélia, algumas mulheres utilizavam pedra alume como supositório vaginais para matar os espermatozoides. Uma prática perigosa que pode destruir a flora vaginal e promover o aparecimento de infeções.
Galanga (planta semelhante a gengibre), pimenta preta e vinho de arroz – no Camboja há quem acredite que beber este preparado previne a gravidez, o que não acontece.
Aplicar desinfetantes internamente – no Sri Lanka há quem acredite que o uso de desinfetantes na vagina possa impedir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Ideia errada e que pode levar à morte. Nesta região, apenas cerca de 55% das mulheres recorre a uma forma mais segura de contraceção.
Pular – uma pesquisa entre cinco mil jovens, realizada nas Filipinas pela organização Raízes da Saúde, permitiu concluiu que cerca de 74% das mulheres acreditava que pular depois do sexo impedia a gravidez, o que não é verdade.

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Apesar da variedade de métodos contracetivos existentes atualmente, há mulheres em diversas regiões no mundo que continuam a recorrer a “métodos” antigos e ineficazes. Muitos deles são até bastante perigosos e podem colocar em causa a saúde e o bem estar físico feminino. Será que já tinha ouvido falar em alguns deles?

Falamos de ingerir determinadas misturas, introduzir produtos ou objetos na zona genital (veja mais na galeria acima) e muitas outras práticas. “Métodos” que ao longo dos anos foram considerados, por várias culturas, formas mais naturais e económicas de conseguir evitar a gravidez e até a transmissão de doenças sexuais e que terão passado de geração em geração.

Alguns deles ainda são postos em prática em zonas mais rurais, outros continuam a ser falados mesmo nos países mais desenvolvidos. Os “métodos” e dados recolhidos foram divulgados pelo UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) pelo jornal The Guardian.

Conhecer os métodos contracetivos e as principais vantagens e desvantagens destes é fundamental para decidir aquele que se pretende usar para ter relações sexuais seguras. Procurar informação nos centros de saúde ou marcar uma consulta com um ginecologista são algumas das formas de obter informações úteis e verdadeiras.

Percorra a galeria de imagens acima para conhecer 13 “métodos” contracetivos que não resultam e ainda podem trazer complicações para a saúde feminina.

[Imagem de destaque: Shutterstock]

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