80% dos universitários portugueses sente-se à vontade a falar uma segunda língua, de acordo com os dados da sondagem realizada pela Universia, rede de colaboração académica ibero-americana e pela, comunidade de emprego, Trabalhando.com. Estes dados fazem parte de uma sondagem maior, realizada a 6.322 jovens ibero-americanos, durante o primeiro trimestre do ano. O grupo de inquiridos era composto por 55% mulheres e 45% homens. Ao nível académico, 58% dos jovens encontram-se a frequentar uma licenciatura, uma pós-graduação, um mestrado ou um doutoramento e 42% não está inserido no ensino superior.
O estudo propunha-se a analisar o domínio de uma ou mais línguas estrangeiras, entre os jovens ibero-americanos. Acabando por revelar que 41% dos inquiridos não se sentem seguros a falar uma segunda língua. Analisando os dados exclusivamente dos jovens portugueses, mais de metade dos inquiridos (55%) sentem-se seguros de falar uma segunda língua. A amostra portuguesa foi representada por 64% mulheres e 36% homens, em relação às idades, 34% têm entre 23 e 30 anos, 27% têm entre 31 e os 45 anos e 25% têm menos de 22 anos. Já quanto ao grau académico dos portugueses, 26% está a frequentar uma licenciatura, 25% já concluíram a sua licenciatura, 26% tem um mestrado e 8% têm ou frequentam o ensino secundário.
Como esperado, a segunda língua mais comum entre os jovens portugueses é o inglês (48%). Seguido pelo espanhol (24%), francês (16%) e alemão (4%).
Mas como aprender um novo idioma? Qual o melhor método de aprendizagem? 45% dos jovens portugueses pensa que os cursos presenciais são a melhor maneira de dominar uma nova língua. Ao passo que 31% considera os cursos no estrangeiro como o melhor método.
Quando questionados sobre quanto estavam dispostos a pagar por um curso de idiomas, 40% diz que não pagaria mais de 40€, 28% pagariam entre 41€ e 60€ e 22% não pagaria qualquer valor.