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Jessica Parker: “É compreensível que pensem que sou muito parecida com Carrie Bradshaw”

Sarah Jessica Parker tem 51 anos

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Numa entrevista ao jornal madrileno ‘El País’, para assinalar a chegada do serviço de transmissão de conteúdos da HBO, onde está a sua nova série, ‘Divorce’, a Espanha, Sarah Jessica Parker abordou com naturalidade o facto de as pessoas a confundirem com a personagem Carrie Bradshaw, que interpretou durante seis anos e ainda em dois filmes, em ‘O Sexo e a Cidade’.

“É por isso é que adoro ser atriz, para representar papéis de pessoas que não são parecidas comigo. É compreensível que as pessoas pensem que sou muito parecida com a Carrie Bradshaw, mas só partilhamos o afeto e carinho pela cidade de Nova Iorque. Todas as decisões que ela tomou são totalmente distintas das que eu tomaria: a forma de se relacionar com os homens, com o dinheiro, com a moda, com os sapatos e com as suas amizades”, contou a norte-americana à publicação.

As parecenças também são poucas entre a protagonista de ‘O Sexo e a Cidade’ e a sua personagem em ‘Divorce’, uma mulher que atravessa um processo de divórcio. Na verdade, é apenas uma: “Reconheço uma coisa que é similar em ambas: sou eu que as interpreto. Têm a mesma cara. Aí acabam as parecenças.” “A questão de fazer televisão é que, quanto mais interpretas uma personagem, mais te imputam os traços da tua personagem e acham que te pareces com ela, mas não é assim”, esclareceu ainda Parker.

Em ‘Divorce’, Sarah Jessica Parker e Thomas Haden Church vivem uma morosa e difícil separação. A norte-americana mostrou-se satisfeita em regressar à televisão depois de ter participado na série ‘Glee’, em 2012 e 2013. “Demorei muito tempo a encontrar uma personagem que fosse tão interessante de fazer como a Carrie Bradshaw. Ambas temos filhos, é a característica com que me identifico mais.”

Entretanto, passou quase uma década desde que Parker se estreou em ‘O Sexo e a Cidade’. Sobre as diferenças entre 1998 e agora, a atriz de 51 anos aponta para o crescimento pessoal. “Talvez tenha mais ferramentas, tive mais experiências, naturalmente, como mãe, amiga, profissional, mulher, conjugue e cidadã norte-americana. Vi como a vida política do meu país foi evoluindo. Nestes 20 anos vimos presidentes diferentes, uma maior presença das mulheres na política, a economia mudou, vivemos dificuldades financeiras, o 11 de setembro, mudou a forma de viajar, de nos relacionarmos com as pessoas… E com isso tudo eu também mudei. Como atriz, tens de observar tudo o que te rodeia porque talvez o possas aplicar no teu trabalho no futuro”, analisou Sarah Jessica Parker.

A televisão, e às diferentes formas de como chega ao telespetador, é vista como Parker como um epicentro do mediatismo e assim se justifica também o regresso da atriz. “Toda a gente quer trabalhar em televisão agora. É lá que está a febre do ouro, onde tudo acontece. Tal como em 1849 todo o mundo queria ir para onde estava o ouro, agora toda a gente quer trabalhar em televisão”, frisa.

“De facto, todo a gente que conheço está a tentar entrar numa série, porque oferece muito mais do que a indústria do cinema. Além de guionistas de qualidade, períodos de trabalho de média duração, recursos financeiros para o fazer, distribuição imediata e uma ligação direta com o público e a oportunidade de fazer outras coisas ao mesmo tempo”, concluiu Sarah Jessica Parker.


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