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8 alimentos que são anti-inflamatórios

Tomate: Alimento rico em licopeno, antioxidantes (vitaminas A, E, C e complexo B), fósforo, potássio, ácido fólico, cálcio, é eficaz na prevenção de alguns tipos de cancro e fortalecimento do sistema imunológico. Um copo diário de sumo pode reduzir um dos principais marcadores de inflamação-TNF-alfa, associado a muitas doenças degenerativas
Azeite: Cientistas do Monell Chemical Senses Center e colaboradores da Universidade da Pensilvânia e de Ciências da Filadélfia descobriram a presença de um agente natural, o oleocanthal, no azeite extra-virgem. É um anti-inflamatório não esteroide com comportamento farmacológico semelhante ao do ibuprofeno e inibe a atividade da enzima ciclo-oxigenase (COX)
Vegetais de folha verde-escura: São ricos em vitamina E, que pode desempenhar um papel fundamental na proteção do organismo das moléculas pró-inflamatórias chamadas citoquinas
Peixes gordos: As suas características anti-inflamatórias devem-se aos ácidos gordos essenciais ómega-3. Ajudam a reduzir os processos inflamatórios no organismo. Consumir pelo menos duas vezes por semana
Frutos secos: São extremamente ricos em antioxidantes, excelentes reparadores de processos inflamatórios. Neste grupo de alimentos incluem-se as nozes, amêndoas, avelãs, entre outros
Bagas e cerejas: Apresentam um teor elevado de antocianinas, pigmentos que conferem cor e que ajudam a combater inflamações crónicas
Gengibre: O gingerol, uma das substâncias ativas presentes no gengibre, suprime a síntese da prostaglandina (que provoca dor) de forma similar aos esteroides e medicamentos anti-inflamatórios
Curcuma: Esta especiaria contém curcumina que ajuda a inibir a proteína NF-kB, reguladora do sistema imunitário que desencadeia processos inflamatórios. Útil em casos de artrite reumatoide, osteoartrite, Alzheimer, inflamação de vias respiratórias, diabetes e modulação da inflamação no tecido adiposo

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Já todos sabemos que as inflamações ocorrem no organismo aquando uma infeção, ataque externo ou lesão, e provocam inchaço, vermelhidão e dor. Menos comum é pensar que aquilo que ingerimos também poderá condicionar o estado inflamatório celular, simplesmente porque não é visível e dificilmente mensurável.

A boa notícia é que se escolhermos os alimentos certos, estes funcionam como medicamentos e, além de ajudarem a equilibrar a produção hormonal, controlam o processo inflamatório responsável pelas doenças que mais matam no mundo, entre as quais as cardiovasculares, a diabetes e até Alzheimer, artrite ou obesidade.


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Quem o defende é o bioquímico norte-americano, Barry Sears, investigador da Universidade de Boston e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), criador da célebre diet zone, seguida por Jennifer Aniston e Sandra Bullock, que alerta: “Vivemos uma expansão global de inflamação celular causada pelo ómega 6, presente em gorduras como óleo de soja, óleo de milho, entre outras saturadas, e pelos hidratos de carbono simples, como pães, massas, batatas, todos os alimentos com farinha branca (sobretudo devido à presença do glúten) e laticínios”.

O programa alimentar proposto por Sears consiste na “evolução da dieta mediterrânica”, já que adota os alimentos que a integram, mas em proporções específicas (40% de hidratos de carbono, 30% de proteínas e 30% de gorduras saudáveis). Não é novidade, mas continua a fazer sucesso, e desde a sua criação talvez um dos regimes mais revolucionários seja o que advoga a recuperação dos hábitos alimentares que remontam ao Paleolítico.

A dieta hoje muito em voga, defendida por Loren Cordain, professor no Departamento de Ciência da Saúde e do Desporto da Universidade de Colorado e autor do livro “A Dieta do Paleolítico — O livro que revelou o poder da alimentação ancestral” defende que estamos geneticamente apenas preparados para ingerir o mesmo que os nossos caçadores-recoletores. Quem a seguir deverá ingerir sobretudo carne, peixe, legumes, sementes e fruta fresca ou seca, de preferência orgânica. O pão, cereais, leguminosas e processados são abolidos. Ou seja: os alimentos que provocam inflamação e alimentam as células de toxinas e água, contribuindo também para o excesso de peso. A boa forma de Jessica Biel e de Mathew McConaughey, fiéis seguidores, confirmam a eficácia deste regime.

Certo é que, mais milénio menos década ou dieta da moda, nem tudo está perdido e a natureza encontra-se plena de alimentos que promovem a saúde e ajudam a recuperar situações de debilidade. Ana Rita Lopes, nutricionista do Hospital Lusíadas Lisboa, elegeu aqueles que devemos integrar todos nos dias no nosso cardápio dadas as suas características anti-inflamatórias. Quer saber quais são?