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Nove conselhos para não perder os seus filhos na praia

Percorra a galeria e conheça medidas simples que podem ajudar a evitar sustos num verão em família e a impedir tragédias nesta época do ano em que as praias ficam cheias de gente [Fotografias: Shutterstock]
Definir regras de segurança ainda em casa: Ensinar a dar a mão a um adulto conhecido no meio da multidão e lembrar que não o deve fazer a quem não conhece. Pedir atenção sempre que se afastar ligeiramente da toalha
Chegar ao local e relembrar regras: Sem ser muito exaustivo e chato, voltar a lembrar o que se disse em casa, fazendo a criança olhar à volta, analisar a quantidade de gente presente e a facilidade que existe em se perder no meio de tanta cor. Lembrar que, mesmo que não encontre logo a família, que não perca a calma.
Falar dos nadadores-salvadores: Mostrar à criança onde estão eles e dizer que, caso se perca, é a eles que se deve dirigir. Sempre com calma, claro
Definir um ponto de referência: Segundo a AMN/ISN, "regra geral, e não descurando a procura no sentido oposto, a procura pela criança deve incidir mais no sentido do sol pelas costas e junto à linha de água, pois tendencialmente é assim que elas caminham pela praia tentando localizar os familiares e/ou amigos quando se sentem perdidas". Por isso, o ponto de referência, refere a entidade, "não podem ser toalhas ou chapéus", devem ser pontos já existentes no espaço ou paisagens: o posto do nadador, um restaurante, uma casa de praia.
Vista-o de cores vivas: o fato de banho e o chapéu devem ser de uma cor só e bem viva, irá facilitar na hora de o encontrar
Fique próximo da criança: Não há mesmo volta a dar. Nenhum dos conselhos prescinde da necessidade de estar por perto ou de o ter os filhos debaixo de olho. A AMN/ISN diz mesmo ao Delas.pt que "as crianças devem ser vigiadas permanentemente e nunca mais do que à distância de um braço".
Ajude-a a memorizar o caminho entre a casa e a praia: Se o caminho é percorrido todos os dias, ensine-o para que a criança possa, em caso de problema, regressar ao local de residência e ficar à espera. Para garantir que ela aprendeu, peça para que seja a criança a guiá-lo até à praia ou até casa.
Coloque uma pulseira de identificação: Sujeito a mais reservas, este conselho implica a existência de uma pequena bracelete onde é possível colocar o contacto dos pais e o nome da criança. Também pode tatuar, temporariamente, o número de telefone de um dos progenitores
Defina um som de alerta: Pode parecer uma sugestão ridícula, mas certo é que um som chegará mais depressa do que o olhar poderá alcançar e ajudará numa catástrofe. Combine um grito - agudo ou grave, mas simples - que pais e filhos saibam fazer e reconhecer.

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Os dias aqueceram e a praia surge, pelo menos neste sábado tórrido, 1 de junho, como a primeira opção para levar os mais pequenos para os areais e para a beira-mar. Antes de o verão começar, é importante prestar atenção a algumas dicas que podem ajudar as crianças a não se perderem. Afinal, são sustos pelos quais ninguém quer passar.

Por isso, o melhor é, antes de sair de casa – e mesmo antecedendo o momento em que cobre os filhos de protetor solar -, definir regras simples e bem claras para todos e por todos para evitar estes contratempos aflitivos.

Ao mesmo tempo que se definem as medidas concordadas pela família, há truques para impedir que estas tragédias de verão arrisquem estragar umas férias. Na galeria acima vai encontrar conselhos úteis que vão ajudar a não perder a descendência de vista.

O que fazer em caso de perda

Ao Delas.pt, fonte oficial da Autoridade Marítima Nacional e o Instituto de Socorros a Náufragos (AMN/ISN) explica que mal uma criança desapareça, a família deve recorrer ao nadador-salvador da praia para que este acione todos os meios que tem ao dispor. Entre eles, revela a assessoria daquele organismo, é àquele responsável da praia que cabe dar “o alerta as Autoridades e aos restantes nadadores-salvadores da praia, podendo também ele ajudar na procura pela criança”.

“Regra geral, e não descurando a procura no sentido oposto, a procura pela criança deve incidir mais no sentido do sol pelas costas e junto à linha de água, pois tendencialmente é assim que as crianças caminham pela praia tentando localizar os familiares e/ou amigos quando se sentem perdidas”, refere fonte oficial.

Caso o episódio tenha lugar numa praia não vigiada, a melhor solução passa por ligar imediatamente o 112 para que seja depois feita a triagem no sentido de alocar todos os recursos disponíveis para o local, o mais rapidamente possível.

Imagem de destaque: Shutterstock

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