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A tendência de decoração: vermelho, cor-de-rosa, florais e dourado

Veja todas as imagens nesta galeria.
1. Guarda-roupa B2, por Chantal Andriot, folha de metal perfurada, da Tolix.
2. Estante Flora, metal dourado e vidro, da Ginger & Jagger.
2. Lustre Fairy, por Manuel Vivian, alumínio acabado a bronze mate e difusor em vidro facetado, da Axo Light.
4. Relógio de parede Comtoise, por Studio Job, folha de flandres relevada e pintada, da Alessi.
5. Sushi Collection, por Edward Van Vliet, para a Moroso.
6. Candeeiro de chão Sound, por Dimorestudio, latão e bronze oxidado, da Cappellini.
7. Tapete Eden Queen, da Signatures Collection, por Marcel Wanders, da Moooi Carpets.
8. Poltrona Platner, por Warren Platner em 1966, parte da coleção de mesmo nome reeditada agora pela Knoll, em dourado.
9. Serviço de mesa Golden Ears, da Untitled Homeware, na Yoox.
10. Mesa de jantar Platner, por Warren Platner em 1966, parte da coleção de mesmo nome reeditada agora pela Knoll, em dourado.

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Um certo ar feminino, não afeminado – são coisas diferentes –, perpassam pelas propostas de muitas das marcas relevantes no mercado. Já não há espaço para o afeminado; ninguém hoje em dia tem tempo para escrever numa secretária Luís XV, olhando para a jarra cloisonné onde murcham peónias, mordiscando o lápis castanho com monograma dourado, assinado, vestindo um pegnoir em cetim e rendas.


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A decoração no feminino de agora não precisa de ser mais dura, seca ou virilizada, como aliás nem a própria mulher, para ser igualmente efetiva e meritória. Homens e mulheres são, desde sempre e para sempre, entidades distintas, e nada pior para o género que querer imitar o outro. Ser o ‘outro’ não faz dele certo, certo? Mas um espaço delas tem sempre que ser um pouco mais confortável, acolhedor e levemente excessivo. Levemente, lembre-se, feminino, não afeminado.

Vermelho, cor-de-rosa, florais e dourado são a espinha dorsal da tendência. Muitos foram os clássicos reeditados com estas cores e acabamentos, quase tantos quantos os novos desenhos de raiz. E depois da febre da cor de cobre de 2016 e 2015, o metal ruivo adoça para uma espécie de ouro rosado, a meio caminho entre o ouro e o cobre.