Publicidade Continue a leitura a seguir

Afinal, devemos ou não comer pão?

Baixo valor energético em comparação com os seus substitutos: uma fatia de pão de 50g contém cerca de 135 kcal com apenas 1g de açúcares, enquanto 6 bolachas do tipo Maria contêm cerca de 150 kcal e 8g de açúcares
Fonte de fibras alimentares: o pão integral, de mistura, com centeio e outros cereais, ao contrário do pão proveniente de farinhas mais refinadas (como por exemplo o pão branco) são os que apresentam maior teor de fibra, auxiliando a regulação do trânsito intestinal
Fonte de vitaminas e minerais: essencialmente vitaminas do complexo B (B1, B2, B3 e B6) e minerais como o fósforo, o magnésio, o selénio e o potássio, que são essenciais ao organismo
Tem custo mais baixo e menos teor de sal: comparativamente com a maioria dos seus substitutos, como por exemplo as bolachas, biscoitos, bolos, croissants, entre outros
Localmente ao alcance de grande parte da população: podemos encontrar a sua grande oferta desde a mais pequena padaria até às grandes superfícies, havendo também possibilidade de fazer em casa
Apresenta uma grande variedade de escolha: além do típico pão branco podem encontrar-se outras variedades como o pão integral, de centeio, de mistura, de sementes, entre outras possibilidades, o que torna o seu consumo menos monótono
Prático para consumo em qualquer lugar e em qualquer altura do dia: é simples de transportar e requer apenas que se mantenha em ambiente seco e fresco, não estando em contacto com a luz solar

Publicidade Continue a leitura a seguir

Pão de centeio, trigo ou milho. Com chouriço, passas, queijo ou mel. Em baguete, carcaça, folar ou broa. Há pão para todos os gostos e faz parte da base da nossa alimentação desde a antiguidade. A Direção Geral de Saúde recomenda que se ingira entre 4 a 11 porções diárias do grupo da roda dos alimentos ao qual o pão pertence. No entanto, é possível ter uma dieta saudável e equilibrada sem pão e cada vez mais pessoas evitam-no por estar associado a vários problemas digestivos.

“Já reparou numa etiqueta de um pão comprado numa grande superfície? É assustador a quantidade de ‘E’s’ existentes. O pão, no meu entender é constituído por farinha, água, sal e fermento de padeiro. Não é preciso mais nada além disso, mas hoje, nas grandes superfícies onde é obrigatório constar o rótulo, podemos ver o desfile de ingredientes que servem para aumentar a durabilidade”, explica ao Delas.pt a nutricionista Magda Roma.


Leia também o artigo: ABC do pão: afinal o que é que andamos a comer?


O pão é importante pelo baixo valor energético, baixo teor de sal e por ser uma fonte de fibras alimentares, vitaminas e minerais. Contudo, a maioria dos pães que compramos têm muito mais para além disto, tornando-se menos saudáveis. Magda Roma recomenda que olhe para as etiquetas antes de comprar o pão e opte, sobretudo, por pão biológico.

“Se não for biológico, eu própria aconselho a não ingerirem, mas isso, aplica-se ao pão e a todos os alimentos que ingerimos. O esforço não é grande, a nível económico, pois providenciamos as nossas mercearias de forma consciente”, acrescentou Magda Roma.

Na galeria de imagens acima damos-lhe sete razões para incluir o pão na sua alimentação diária, mas tenha atenção aos ingredientes do pão que come. Pois estes, em muitos casos, podem ser uma boa razão para deixar de o comer.