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As perguntas que incomodaram Georgina Rodríguez na última entrevista

Percorra a galeria de imagens para ver mais declarações de Georgina Rodríguez nesta entrevista à revista espanhola 'XL Semanal'. Fotografia de Rafael Marchante/Reuters
"Sabia que tinha de trabalhar se quisesse ir para Madrid. (...) Servia às mesas numa pequena aldeia em Huesca, com 300 habitantes, onde não havia nada. Aluguei um apartamento e partilhei quartos com alguns professores. Quando tive dinheiro suficiente fui para Madrid, que era o meu verdadeiro objetivo."
"A dança ficou em Jaca. O balé é um desporto muito caro, especialmente numa cidade. Tinha de pagar a escola e o material. Os sapatos de pontas custam 50 euros e se dançarmos três horas por dia duram apenas 5 dias. Façam as contas. Depois há as viagens, competições, roupas... Mas, acima de tudo, queria sair de Jaca."
"Felizmente sempre me dei com pessoas muito boas desde o início, mas também é verdade que aprendi a selecionar bem os amigos. (...) Vim sozinha para a capital com 19 anos e criei um escudo, mas é verdade que me senti um pouco assustada no início."
"Comecei a trabalhar numa loja de roupa em San Sebastián de los Reyes (Massimo Dutti), longe de onde eu morava. Mas queria trabalhar em lojas de luxo e percebi que para isso tinha de falar inglês. Então decidi ir para Inglaterra trabalhar como babysitter durante quatro meses."
Depois de serem divulgadas as primeiras fotos ao lado de Ronaldo: "Escondia-me, mas iam procurar-me à loja. Perguntavam por mim, fazendo-se passar por clientes meus. Como tinha muito de fidelizar os meus clientes, punha-me ao telefone e ouvia logo uma voz que me perguntava se a minha relação era a sério."
"Era muito boa a trabalhar e foram muitos os momentos mágicos com todos os meus colegas. Vendia muito e fidelizava os clientes. No cliente mistério (técnica usada pelas empresas para avaliar a atenção que os empregados davam ao cliente) cheguei a conseguir 100 pontos duas vezes e nenhum funcionário tem essa pontuação."
"Estava tão cansada quando chegava a casa que a única coisa que queria era tomar duche, treinar no ginásio, regressar a casa, cozinhar qualquer coisa e fazer as tarefas domésticas: ir ao supermercado, colocar a roupa na máquina, limpar... No final ia descansar para voltar ao trabalho no dia seguinte."
"Não é uma questão de orgulho. Sou realista e se vejo que não posso comprar algo demasiado caro não me preocupo. Se não posso levar uma peça da Chanel, compro uma da Zara."
"Quando era pequena não era muito bonita nem nunca tive essa vontade de querer ser a mais bonita da turma porque me sentia muito normal, mas quando fui para a escola as pessoas diziam que era muito bonita, tinha um corpo muito bonito. Ao ouvir todos dizerem que eu era muito bonita comecei a acreditar e pensei: 'Ser modelo não seria nada mau.'"
"É verdade que, ao chegar a Madrid, pararam-me várias vezes na rua e ofereceram-me cartões para ir a agências. Alguns fotógrafos pararam-me e disseram que queriam fotografar-me, embora eu não tivesse autorização do trabalho para fazer castings. Precisava de trabalhar para sobreviver."
"Gostava de ser gerente de uma loja, criar uma empresa com a minha irmã. (...) Vendia muito e queria vender para mim, ganhar para mim e não para os outros. Adorava isso e não descarto a hipótese de vir a fazê-lo."
"Distingo perfeitamente as pessoas, ainda tenho os meus antigos amigos e sei muito bem descartar as pessoas que se aproximam por interesse. Experiência de vida."
"Não ligo apenas às redes sociais. Gosto de música, mas não sou uma rapariga viciada em redes sociais. Gosto de aproveitar o momento. Há pessoas que partilham coisas sem as viverem e, no fundo, é tudo mentira."
"Há meninas que não estão prontas para sair de casa com 17 ou 18 anos, mas outras sim e eu identifico-me com a maioria das pessoas e das mulheres do mundo.Não sou muito diferente do resto."
"Bem, se antes já cuidava de mim, durante a gravidez passei a cuidar muito mais, mas comia o mesmo, dormia bem, não tive vómitos, não engordei quase nada nem tive manias... Durante oito dos meses da gravidez comecei a dançar salsa e contratei um par de dançarinos que me ensinou passos, mas tive de deixar por causa das minhas tonturas."

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Georgina Rodríguez foi vista pela primeira vez com Cristiano Ronaldo há dois anos, quando passeavam em Paris, França. Entretanto a relação evoluiu e a modelo não só vive com o futebolista como ambos têm uma filha em comum, Ana Martina, e são já vários os rumores que apontam para um possível casamento.

Recentemente, a manequim e bailarina deu uma entrevista à revista espanhola XL Semanal, mas recusou responder a praticamente todas as perguntas relacionadas com a família e a relação que mantém com o internacional português.

“Não quero que esta entrevista seja tão intensa. Prefiro que falemos de cuidados físicos e de beleza. Não quero falar da minha família“, começou por avisar Georgina Rodríguez (na galeria de imagens acima pode ver mais respostas da modelo).

Pouco depois, quando a jornalista espanhola lhe perguntou se a sua vida tinha mudado radicalmente desde dezembro de 2016, altura em que começou a viver com o capitão da seleção portuguesa, a espanhola voltou a fazer o mesmo aviso.

“Não vou responder a isto porque não há necessidade nenhuma nesta entrevista. Não é melhor começar a entrevista de novo?“, perguntou a modelo.

A jornalista argumentou que a pergunta não tinha qualquer problema, uma vez que Georgina Rodríguez tinha por hábito contar e mostrar a sua vida pessoal no Instagram com muita frequência. Confrontada, a espanhola acabou por responder.

“A minha vida mudou para melhor, evidentemente. Recebo muito amor por todos os lados e tenho muito amor para dar“, acrescentou a companheira de Cristiano Ronaldo.


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