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Como ajudar as recém-mamãs? A mãe é que sabe!

Se puderem não visitá-las nos primeiros dias, elas agradecem: quando chegam a casa têm de encontrar a sua sintonia com os bebés, com o sono, com tudo. Por isso, o melhor é tentar juntar-se à multidão que vai ao hospital
Se levarem sopa ou se forem limpar a casa, podem e devem visitar: façam-no é sem mandar grandes bitaites sobre se o bebé devia estar a dormir de barriga para cima ou de pés para o lado, se a mãe cheira a leite azedo ou devia pôr um pozinho para não parecer que foi violentada
As mães não têm nada para contar: não. Não têm. Podem contar a história do parto outra vez, mas não lhes apetece
Levem flores, chocolates ou qualquer coisa para as mães: não que não gostem dos seus bebés, mas vai saber-lhes muito bem sentir que ainda importam e que têm ali algo para as deixarem ainda mais felizes quando as pessoas saírem
Ofereçam-se para dar uma olhadela no bebé para as mães irem tomar banho: sim. Tomar banho é um direito. Tomar banho com calma também. É do que as mães precisam mais
Informe-se um bocadinho sobre amamentação ou qualquer coisa que seja útil: assim também oferece outro tipo de apoio à mãe. Um que ela precise
Lave as mãos: o bebé pode fazer imenso cocó, mas não é um corrimão das escadas rolantes do Colombo
Não vá a cheirar a tabaco: fumo passivo faz mesmo mal aos bebés e os pulmões ainda estão a maturar
Não digam às mães que estão feias ou com um aspeto horrível: alguma mulher que conheça desconhece quando está mal? Não digam coisas desagradáveis
Sejam rápidos: não vão lá passar o sábado nem o domingo. Não vão ver a bola. Vão "dar um beijinho". A mãe e a nova família precisam de calma e de descanso

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O nascimento de um bebé vem alterar por completo a rotina das famílias, não sobrando muito tempo livre, havendo sempre tarefas que ficam por fazer. Perante este cenário costumam surgir em casa muitos familiares e amigos bem-intencionados, mas que acabam por atrapalhar. Ainda assim, também há quem se afaste completamente da vida do casal.

“A minha melhor amiga desapareceu do mapa mas, para ser sincera, já tinha desaparecido durante a gravidez. Creio que existe um afastamento gradual quando começamos a tomar rumos diferentes na vida e, por isso, fazemos também escolhas diferentes. Casar-me, viver mais em casa, engravidar e ter uma filha fez com que eu me separasse das pessoas que têm outros estilos de vida”, explicou ao Delas.pt a blogger Joana Gama.


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Mas não se assuste. Nem sempre é assim. Também blogger e mãe, Joana Paixão Brás garante que conseguiu preservar a maioria das amizades. “Não senti que muitos se tivessem afastado, pelo menos não os de sempre. Fiz questão de continuar a fazer algumas coisas que fazia com eles, mesmo que tivessem de ser eles a ir lá a casa. Ainda esta semana uma amiga veio de Lisboa – moro em Santarém –, trouxe sushi e jantámos aqui mesmo em casa”, contou Joana Paixão Brás.

No livro A mãe é que sabe – o mesmo nome do blogue que as duas mantêm em conjunto –, as duas mães dão 10 conselhos para ajudar as recém-mamãs sem se tornar incomodativa. Veja-os na galeria de imagens acima.

Ficha técnica do livro:

A mãe é que sabe, de Joana Paixão Brás e Joana Gama, Marcador, €16,96