Como reduzir o consumo de álcool que cresceu na quarentena

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[Fotografia: Unsplash/Ana Itonishvili]

Vários especialistas demonstraram que as pessoas quando estavam fechadas em casa, devido à pandemia da covid-19, recorreram mais vezes ao álcool para lhes fazer companhia fosse a ver um vídeo, a ouvir música ou numa conversa.

Aliás, a nutricionista Iara Rodrigues, que acompanha Cristina Ferreira, teceu análise semelhante no rescaldo do ano 2020, após primeiro confinamento, em entrevista ao Delas.pt. A especialista falava que o consumo de bebidas alcoólicas pelas mulheres tinha disparado nesse período e que notava isso mesmo na sua prática clínica.

A médica Lourdes Azorín Ortega, do Proyecto Hombre Madrid, evoca experiência semelhante à revista espanhola S Moda: “Descobrimos que a pandemia levou a um aumento no consumo. O álcool tem sido uma espécie de tratamento que muitas pessoas têm utilizado para tentar aliviar a angústia e a incerteza que esta situação tem gerado.”

Já Tim Kingley no texto Quão mau é o nosso problema com a bebida?, publicado no The New York Times, afirmou que as “consequências” do verdadeiro impacto da pandemia nas pessoas que ingeriram álcool quando estavam confinadas “vão levar anos a ser avaliadas”.

No entanto, pode começar a combater os efeitos de consumo excessivo do álcool ou a vontade de o fazer, quer esteja a regressar aos poucos à normalidade ou confinada em casa.

O médico espanhol Francisco Pascual explicou que é importante perceber de onde vem a vontade de beber, porque pode ser por ter “medo, ansiedade ou tédio“.

“É importante fazer coisas que nos preencham, contar com pessoas que sirvam de referência e expor os nossos medos”, disse o profissional de saúde à revista S Moda, referindo-se a atividades como ir ao ginásio, passear, viajar ou ir ao cinema.

Caso queira ingerir bebidas alcoólicas, Pascual recomendou que isso aconteça quando a pessoa está de “barriga cheia” e apenas “dois goles”.

Com os avanços da pandemia, assim que forem levantadas algumas restrições, segundo o mesmo site, 08.