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Como saber se é uma mulher que ama de forma excessiva

[Fotografia: iStock]

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Imagine que foi sair à noite e conheceu alguém com quem sentiu uma ligação imediata. Quando chegou a casa, foi às redes sociais e tentou descobrir tudo o que aquela pessoa faz, como quais são lugares que frequenta, quem é a ex-namorada, quem são os amigos que têm em comum. Quando deu por si, tinha passado horas a vasculhar vida daquela pessoa.

Esta história não é díficil de imaginar, até porque, nos dias que correm, em que há uma grande facilidade de acesso à Internet, é normal querer conhecer a outra pessoa melhor.

No entanto, é preciso estar atenta para saber se esse interesse todo não está a passar dos limites.

Mas isto não acontece apenas no momento em que se conhece alguém, em relações amorosas também pode acontecer. As mulheres que amam de mais, segundo a terapeuta conjugal Robin Norwood – autora do livro Mulheres que amam de mais, publicado pela editora Marcador – “concentram a sua energia na mudança do comportamento e dos sentimentos da outra pessoa“.

Ao colocar toda a sua felicidade nas mãos de outra pessoa, está a arriscar a sua saúde mental. Sabemos que quando uma relação termina, é sempre difícil, principalmente quando não somos nós a ter essa iniciativa.

É por essa razão que antes de entrar numa relação amorosa com alguém, deve amar-se a si primeiro.

Mas a dúvida de grande parte das mulheres é saber quando estão a agir de forma obsessiva e exagerada.

Para responder a essa questão, o Delas.pt baseou-se no livro de Robin Norwood, onde são explicadas todas as características de uma mulher que ama de mais.

Veja agora quais são e descubra se faz parte deste número de mulheres.

Não se sente atraída por homens “simpáticos, estáveis, seguros e interessados em si.

Por norma, as mulheres que amam de mais vêm de um lar disfuncional em que as “necessidades emocionais não foram satisfeitas”, explica a autora.

Faz o que for preciso para impedir o fim da relação, dominada pelo medo do abandono.

Como não pôde transformar os seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas que precisava, reage fortemente “ao tipo de homem de família, mas inacessível”. Tenta, uma vez mais transformá-lo através do seu amor.

Nada lhe rouba muito tempo se for para ajudar o homem com quem está envolvida.

Como não lhe deram a devida atenção durante o crescimento, “tenta colmatar essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa” e torna-se “hiperatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes”.

Para si não há qualquer problema em arcar com 50% das responsabilidades, culpas e falhas da relação.

É dependente dos homens e do sofrimento espiritual.

Tende a ter momentos de depressão e tenta evitá-los através da agitação da relação.

Tende a tornar-se “dependente de drogas, álcool e/ou certos alimentos, em particular açucarados”.

Está sempre disposta a ser paciente e esperançosa e tenta sempre agradar o outro.

A sua autoestima é baixa e acredita que não merece ser feliz. “Pelo contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida”, afirma a terapeuta.