Da Weasel com regresso marcado, e já há data e local

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Da Weasel [Fotografia: Rita Chantre / Global Imagens]

A banda portuguesa Da Weasel vai ser cabeça de cartaz do primeiro dia do Festival Marés Vivas, que acontece entre 14 e 16 de julho de 2023, em Vila Nova de Gaia, anunciou a organização.

“Tivemos uma edição de 2022 incrível, mas traz-nos muito mais responsabilidade e isso vai-nos levar a melhorar ainda mais todo o espaço e o cartaz, porque no fundo é isso que agrada aos festivaleiros”, disse Jorge Lopes, promotor do Festival Meo Marés Vivas, na conferência de imprensa de apresentação da 15.ª edição do evento.

Os Da Weasel revelaram o regresso esta terça-feira, 25 de outubro, afirmando, na conferência de imprensa, que “sempre foram uma banda de concertos ao vivo” e que estão “muito felizes por estar no Marés”.

Em declarações aos jornalistas, Carlos Nobre (Carlão ou Pacman), vocalista dos Da Weasel, disse que já “têm algumas ideias” para o concerto no Festival Marés Vivas, na Praia da Madalena, prometendo “uma ou duas surpresas”.

“Certamente iremos preparar algo de muito específico para o Marés Vivas como é nosso apanágio (…). Portanto ainda temos que desenvolver essas ideias, mas certamente que haverá uma coisa ou outra nova. Uma surpresa ou outra”, garantiu Carlão.

Os Da Weasel recordam que “o Norte, em geral, foi um sítio que sempre os tratou muito bem”. “Sempre nos sentimos em casa, e em específico no Marés Vivas também temos boas recordações de um concerto que nos correu francamente bem, com um público que nos queria bem e que nos quer bem e também com algumas bandas que nós admirávamos bastante, como foi o caso dos The Prodigy, que eu lembro que até fizemos um pouco de ‘stalking’ para ver se os apanhávamos, porque também crescemos a ouvir os Prodigy”, recordou Carlão.

Os Da Weasel reuniram-se, em julho, para um concerto no festival Alive, em Oeiras, 12 anos após a banda ter terminado, tendo admitido fazer mais espetáculos.

Formados no início da década de 1990, os Da Weasel anunciaram em 2009 querer fazer uma pausa, depois de anos consecutivos de concertos e gravações discográficas.

No ano seguinte, era anunciado oficialmente o fim do grupo, restando aos fãs a discografia até então editada – seis álbuns de estúdio, um EP e dois DVD ao vivo – e canções como “Good Bless Johnny”, “Dúia”, “Agora e para sempre (a paixão)”, “Ressaca”, “Dou-lhe com a alma”, “Dialectos de ternura” e “Tás na boa”.

O concerto de reunião da banda no Alive foi anunciado em 2019 e deveria ter acontecido em julho de 2020. No entanto, a pandemia da covid-19 acabou por fazer com que fosse adiado para 2022.

Jorge Lopes contou que trazer os Da Weasel de novo ao Marés Vivas era “um namoro antigo”.

“Os Da Weasel, salvo erro, deram o último concerto num festival em 2008 no Marés Vivas. Eles depois fizeram mais alguns concertos, mas não foi em festivais e isto sempre foi um namoro já de há muitos anos que andamos a tentar conseguir que cá viessem e que se reunissem novamente. Este ano foi possível e sem dúvida que é um grande prazer tê-los cá, tê-los de volta, para este concerto que vai ser muito único”, declarou à agência Lusa o diretor do festival.

Jorge Lopes estima que na próxima edição de 2023 o festival receba cerca 40 mil festivaleiros por dia e adiantou que, ao todo, “nos três principais palcos” vão ter 36 artistas e que, desses, mais de “50% vão ser artistas portugueses”.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vitor Rodrigues, garantiu, em declarações aos jornalistas à margem da conferência de imprensa, que em 2023 o festival vai continuar a poder realizar-se na Praia da Madalena e que as expectativas é que continue a fazê-lo nos próximos anos.

LUSA