A chegada do mês de dezembro impulsiona a compra de calendários do advento que, de forma doce e divertida, ajudam adultos e crianças a fazer a contagem decrescente até ao Natal. Nos supermercados há muito por onde escolher. Este ano, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) juntou-se a organizações do mesmo género, de países como a Bélgica, Itália e Espanha, e analisou cinco marcas deste tipo de chocolates à venda nos mercados nacionais.
“Estes hidrocarbonetos de óleos minerais são moléculas que derivam de processos de refinação do petróleo, carvão, gás natural ou biomassa. Podem chegar aos alimentos por via ambiental ou de lubrificantes usados nos equipamentos durante a produção. Outro meio possível são os resíduos resultantes da migração de materiais em contacto com os alimentos. Por exemplo, alguns sacos que armazenam o cacau e o papelão reciclado usado para proteger o chocolate podem conter essas substâncias e contaminar o produto final”, pode ler-se no site da DECO.
Ao ter conhecimento dos resultados deste estudo, o El Corte Inglés retirou estes chocolates das suas prateleiras. No entanto, se tiver comprado alguns antes desta medida preventiva, é aconselhável que não os coma.
Apesar de a DECO só ter encontrado MOSH nos chocolates do El Corte Inglés, em todos os outros calendários do advento foram encontrados hidrocarbonetos aromáticos de óleos minerais (MOAH). Estas substâncias não são potencialmente cancerígenas, mas tendem a acumular-se em vários órgãos e, por isso, não devem ser consumidas de forma exagerada.
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