Atualmente, o rastreio do cancro da mama está previsto ser realizado de dois em dois anos para mulheres com idades entre os 50 e os 69 anos, mas esta faixa etária pode vir a ser antecipada e alargada, podendo começar a ser feita a partir dos 45 e estender-se até aos 74 anos.
Em declarações à SIC, a Direção-Geral da Saúde (DGS) avançou que está a trabalhar numa nova norma que poderá acomodar recomendações deixadas pela União Europeia, em 2022. Nesse sentido, o entidade avança que prevê publicar o documento “antes do final do primeiro semestre” deste ano.
A reivindicação de antecipar na idade o início dos rastreios há muito que vem ser pedida por especialistas. Recorde-se que o número de casos de cancro de mama aumentou em 2020, com especial incidência em mulheres com idades entre os 45 e os 49 anos.
Já em maio do ano passado, a DGS admitia este mesmo alargamento e perante as mesmas condições, mas agora avança com uma data limite.
