Investigadores da Universidade do Sul da Austrália, da Universidade Nacional Australiana e da Universidade de Canberra desenvolveram um projeto que visa comprovar a existência de uma área específica do cérebro que produza a “hormona do amor”, ou seja, aquele sentimento que coloca o amor num pedestal. O estudo pode ser encontrado na revista científica Behavioral Sciences.
Os investigadores usaram como amostra mais de 1500 jovens que, à data da análise, se consideravam apaixonados. Fizeram perguntas para descobrir se o comportamento adotado por estes jovens quando estavam perto do parceiro era diferente de quando estavam sozinhos, qual o nível de importância e qual era, em geral, a reação emocional em relação ao seu(a) namorado(a).
Em termos psicológicos e cognitivos, os investigadores visavam “analisar a ligação que conecta o sistema de ativação comportamental da mente humana e os sentimentos de amor apenas romântico”. Amor fraterno e familiar não entraram no estudo, conforme referiram os investigadores.
Como resultado, o investigador da Universidade de Canberra e professor associado à UniSA, Dr. Phil Kavanagh, conclui que o amor romântico está associado a mudanças não só de emoção, mas também de tal modo ao fazer com que o indivíduo se comporte de maneira diferente quando está ‘apaixonado’. Em termos biológicos, o nosso cérebro liberta, durante o “período em que estamos apaixonados”, oxitocina combinada com dopamina, o que resulta na mudança de comportamentos, fazendo com que os parceiros assumam um lugar de essencial importância.
Eric Vianna