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É possível viajar de avião… grávida?

Percorra a galeria de imagens para conhecer os conselhos médicos da ginecologista e obstetra, Sofia Serrano. [Imagens: Shutterstock]
Chegar ao aeroporto com antecedência para conseguir realizar todos os procedimentos necessários antes do embarque sem pressa e de forma tranquila.
Optar por uma mala com rodas para não ter que andar a carregar o peso todo. E caso seja necessário, recorrer a carrinhos de transporte dentro dos aeroportos.
Evitar encher muito a mala, pois quanto mais cheia estiver, mais peso vai ter que transportar.
Preferir sempre os lugares de dentro, neste caso os do corredor. Assim, caso precise de ir à casa de banho consegue fazê-lo mais rapidamente e sem ter que pedir aos restantes passageiros para se levantarem.
Na hora de colocar o cinto de segurança, este deve ser colocado por baixo do abdómen, na região pélvica, para evitar que fique a comprimir a zona do útero.
Beber muita água durante o voo. A hidratação é fundamental, sobretudo durante o voo, porque o ambiente do avião é mais seco, o que promove a desidratação. Comprar uma garrafa de água ou alertar as hospedeiras e comissários de bordo para a necessidade de ingerir mais água é importante e vai ajudar a suportar melhor a viagem.
Não passar muito tempo seguido mobilizada. É importante caminhar e movimentar as pernas um pouco, desta forma vai manter a circulação sanguínea normal e prevenir o aparecimento de coágulos.
Caso faça medicação é preciso ter atenção ao jet-lag. O mais indicado é falar com um médico e saber qual o melhor procedimento a seguir.

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Se já tinha uma viagem de avião marcada ou quer muito ir a um destino longínquo não tem de adiar só por estar grávida. Só tem de seguir alguns conselhos de saúde e cumprir as regras das companhias aéreas para voar em segurança para onde quiser, garante a ginecologista e obstetra Sofia Serrano.

O principal perigo das viagens de avião está nas diferenças de pressão, começa por referir ao Delas.pt a especialista em ginecologia. E explica: “As diferenças de pressão podem acentuar casos de descolagens de placenta já existentes ou levar a hemorragias internas. Por isso é que existem regras de voo para grávidas, existindo companhias aéreas que só deixam voar até às 32 ou 35 semanas de gestação”.

Sofia Serrano alerta ainda para o facto de a grávida passar muito tempo sentada. Embora confinada ao espaço do avião, a futura mãe deve evitar passar horas e horas parada. “O risco de trombose é maior nas grávidas e aumenta ainda mais caso passem muito tempo sentadas. As pernas podem inchar e vir a sofrer de trombose“, explica.

A melhor maneira de evitar episódios destes é arranjar forma de fazer algum exercício: mexer as pernas, mesmo que sentada no lugar, ou levantar-se para andar um pouco pelo corredor do avião são práticas importantes a adotar, segundo a ginecologista (veja mais conselhos na galeria acima).

Quais são afinal as regras das companhias aéreas?

As exigências podem variar de companhia para companhia, por isso, antes de comprar o bilhete, convém estar a par das regras. A agência de viagens online eDreams elaborou um gráfico com 12 companhias aéreas que permite facilitar a tarefa e nós fomos consultá-lo.

A maioria pede uma declaração médica que confirme uma gravidez sem complicações e indique o tempo de gestação. Apenas duas – Air Berlin e Air France – permitem viajar até às 32 semanas sem o documento. Todas as outras companhias exigem a apresentação da declaração a partir das 28 semanas, sétimo mês de gravidez.

Estando no último mês de gravidez é impossível viajar na TAP, Air Berlin, British Airways, Lufthansa e a Turkish Airways, mesmo que se apresente declaração médica. Já as restantes companhias aéreas, embora alertem que não é recomendável fazê-lo, permitem o embarque de grávidas mediante a aprovação do médico.

Percorra a galeria de imagens acima para conhecer os conselhos médicos de Sofia Serrano.

[Imagem de destaque: Shutterstock]

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