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El Corte Inglés dá descontos no combustível até ao final do ano

Percorra a galeria e fique a saber, em detalhe, o que vai pesar na sua carteira a partir desta segunda-feira, 1 de janeiro [Fotografias: Shutterstock]
Refrigerantes: O imposto a pagar pelas bebidas açucaradas vai aumentar cerca de 1,5% a partir de 2018
Reposto 25% do corte no Rendimento Social de Inserção (RSI): Ao nível do Rendimento Social de Inserção (RSI), segundo o Orçamento do Estado para 2018, serão repostos mais 25% dos cortes que foram aplicados pelo anterior governo a partir de 2013, tal como acontece desde 2016. O valor de referência desta prestação social é atualmente de 183,84 euros, mas o montante mensal não é fixo, variando consoante a composição do agregado familiar e dos seus rendimentos. O valor poderá ainda ser aumentado devido à atualização do IAS. A despesa com o RSI deverá aumentar 3% no próximo ano, para 357,3 milhões de euros, segundo dados do Ministério da Segurança Social
Transportes: O preço dos bilhetes dos transportes públicos vai aumentar num máximo de 2,5%, embora os cartões Lisboa Viva, Viva Viagem/7 Colinas e Andante não sofram aumentos. Já na Rodoviária, na Carris e STCP, transportes fluviais e comboios urbanos e suburbanos em percursos inferiores a 50 quilómetros, o aumento máximo será de 2%. No próximo ano, o desconto de 25% do passe de transportes para os estudantes entre os 4 e os 18 anos será alargado a todos os alunos, mesmo aos que não têm apoio social. Também o passe sub23, dirigido aos estudantes do ensino superior até aos 23 anos, foi alargado aos serviços de transporte coletivo de passageiros autorizados ou concessionados pelos organismos da administração central e regional, bem como aos serviços de transporte de iniciativa dos municípios, com um benefício igualmente de 23%.
Subsídio de desemprego deixa de ter corte de 10% : O subsídio de desemprego vai deixar de ter o corte de 10% que estava a ser aplicado após 180 dias a receber a prestação social. Segundo dados do Governo, em janeiro a medida custará cerca de 40 milhões de euros e vai beneficiar 91 mil beneficiários que estavam a sofrer esta redução. Além disso, os valores mínimo e máximo do subsídio de desemprego sobem no próximo ano devido à atualização em 1,8% do Indexante de Apoios Sociais (IAS), para 428,9 euros e 1.072,25 euros, respetivamente. Também o subsídio social de desemprego, atribuído a quem já esgotou o subsídio de desemprego ou a quem não reúne as condições de o obter também sobe devido à atualização do IAS, para 428,9 euros, no caso de beneficiários com agregado familiar e para 343 euros para os beneficiários a viver sozinhos.
Idade normal de acesso à reforma aumenta: No próximo ano, a idade normal de acesso à reforma volta a aumentar, fixando-se nos 66 anos e quatro meses. Além disso, mantém-se o fator de sustentabilidade para a grande maioria das reformas antecipadas que sofrem um corte de 14,5% devido ao fator de sustentabilidade. A esta redução pela via do fator de sustentabilidade soma-se o corte de 0,5% por cada mês de antecipação face à idade normal de aposentação (66 anos e quatro meses em 2018). O fator de sustentabilidade foi, entretanto, eliminado apenas para as carreiras muito longas, ou seja, para as pessoas com 60 anos de idade e 48 anos de contribuições ou para quem começou a trabalhar antes dos 15 anos e conte 64 anos de descontos. Também as pensões de invalidez deixam de ter o fator de sustentabilidade a partir dos 65 anos.
Leite: Os produtores de leite esperam uma estabilização do setor em 2018, que não se deverá traduzir em grandes alterações a nível dos preços, disse recentemente à Lusa o secretário-geral da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (Fenalac).
Telecomunicações: As operadoras de telecomunicações Vodafone, Nowo, NOS vão manter no próximo ano os preços cobrados, assim como a Meo, que não altera os valores para os serviços fixos, mas atualiza alguns tarifários móveis pós-pagos
Portagens: A fatura nas portagens nas autoestradas deverá aumentar 1,42% em janeiro de 2018, à luz da taxa de inflação homóloga, sem habitação, em outubro, divulgada em 13 de novembro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Tabaco: O aumento do Imposto sobre o Tabaco previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2018 pode significar uma subida de até 10 cêntimos no maço de cigarros, segundo simulações feitas pela consultora Deloitte.
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI): As taxas de IMI vão manter-se entre 0,3% e 0,45% para os prédios urbanos, já que o parlamento rejeitou a descida da taxa máxima para 0,4%, reivindicada tanto pelo PCP como pelo BE. No caso dos prédios rústicos, a taxa aplicável é de 0,8%. No âmbito dos incêndios deste ano, o PSD propôs a isenção do pagamento de IMI em 2017 e 2018 para as habitações, edifícios comerciais, industriais e de serviços, bem como prédios rústicos afetos à atividade agrícola económica que foram afetados, mas a proposta foi chumbada em sede de Orçamento do Estado. Ainda assim, alguns municípios decidiram avançar com a isenção de IMI aos imóveis danificados, como Penacova e Góis.
Pensões aumentam entre 1% e 1,8%: As pensões vão aumentar por via legislativa, entre 1% e 1,8% em janeiro, segundo cálculos feitos com base nos valores da inflação publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As pensões até dois Indexantes de Apoios Sociais (IAS), ou seja, até 857,8 euros, onde se inclui a maioria dos pensionistas, aumentam 1,8% em janeiro. As que são entre duas vezes e seis vezes o valor do IAS (entre 857,8 euros e 2.573 euros) serão atualizadas em 1,3%, enquanto as pensões superiores a este montante deverão ter um aumento de cerca de 1%. Segundo o Governo, cerca de 3,6 milhões de pensões, a que correspondem um total de 2,8 milhões de pensionistas, serão atualizadas em janeiro, com um impacto financeiro de cerca de 357 milhões de euros. Além deste aumento de janeiro, em agosto haverá uma subida extraordinária entre seis e dez euros para pensionistas que recebam, no conjunto das pensões, até 643 euros, consoante tenha ou não existido atualização da pensão entre 2011 e 2015. Este aumento extraordinário incorpora a atualização de janeiro e será aplicado por pensionista cujo conjunto das pensões não exceda 1,5 IAS, chegando a 1,6 milhões de pessoas. O custo com esta medida é estimado em 35,4 milhões de euros.
Complemento Solidário para Idosos alargado a reformas antecipadas: O valor de referência do CSI será atualizado a partir de 01 de janeiro de 2018 e quem se reformou antecipadamente a partir de 2014, com fortes penalizações nos últimos anos, poderá aceder a esta prestação social, independentemente da idade.
Gás: A atualização tarifária só acontece a 1 de julho para os consumidores que se mantêm no mercado regulado.
Abono de família volta a aumentar: O abono de família vai voltar a aumentar no próximo ano para as crianças até 36 meses, no âmbito da medida que entrou em vigor em 2017 e que estabelece uma subida gradual desta prestação familiar até 2019. Segundo dados do Governo, a medida irá abranger 126 mil crianças. As famílias monoparentais e numerosas têm direito a uma majoração.
Rendas de casa: No próximo ano, prevê-se um aumento de 1,12% do valor dos arrendamentos, mais do dobro da subida deste ano. É o maior aumento desde 2013, correspondendo a mais 1,12 euros por cada 100 euros de renda, segundo um aviso relativo à atualização das rendas em 2018, publicado em Diário da República. Aplicável tanto ao meio urbano como ao meio rural, este aumento segue-se às subidas de 0,54%, registada em 2017 e de 0,16%, em 2016. Em 2015 as rendas tinham ficado congeladas na sequência de variação negativa do índice de preços excluindo a habitação registada nesse ano. Os quatro anos anteriores, de 2011 a 2014, tinham sido de aumentos consecutivos das rendas: uma atualização residual de 0,3% em 2011 (mais 30 cêntimos por cada 100 euros de renda), de 3,19% em 2012, de 3,36% em 2013 e de 0,99% em 2014.
Eletricidade: As tarifas de eletricidade no mercado regulado vão baixar 0,2% para os consumidores domésticos a partir de 01 de janeiro, o que representa uma diminuição de nove cêntimos numa fatura média mensal de 45,7 euros. Os preços da eletricidade não desciam desde 2000, ano em que registaram uma redução de 0,6%, depois de no ano anterior terem recuado 4,7%. Já a tarifa social da luz continuará a representar um desconto de 33,8% face às tarifas transitórias de venda a clientes finais (antes do IVA e outras taxas), isto é, os preços de referência do mercado regulado, mas os consumidores economicamente vulneráveis que já estão no mercado livre também beneficiam desta redução. Mas há aumentos: a EDP Comercial vai aumentar, a partir de 18 de janeiro, o preço da eletricidade em 2018 e deverá rondar, em média, os 2,5%.
Automóveis: Comprar um carro novo pode custar mais entre 2,67 e 900 euros em 2018, devido ao agravamento do Imposto sobre Veículos (ISV), segundo a simulação da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), elaborada depois de conhecida a proposta de Orçamento do Estado. A subida média é de 1,4%, ficando abaixo do agravamento de 3% do ano anterior. Também o Imposto Único de Circulação (IUC), o antigo 'selo do carro', vai aumentar em média 1,4%. O executivo decidiu manter as taxas adicionais de IUC e ao Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP).
Pão pode aumentar em 1/5 do seu custo atual: As estimativas apontam para preços mais altos na ordem dos 20%, já que as associações têm sublinhado que estava inalterado desde 2011. As mesmas têm legitimado este aumento por via do agravamento de custos de produção.
Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT): O IMT, imposto que incide sobre o valor inscrito nos contratos de transmissões onerosas do direito de propriedade ou sobre o valor patrimonial tributário (VPT) dos imóveis, consoante o que for maior, vai continua a aplicar as mesmas taxas em 2018.
Aumento do ordenado mínimo nacional: esta medida mexe com a carteira de quase 1/4 da população ativa (22%), em particular com a das mulheres, que são quem mais aufere este salário mínimo. Em 2018, passa a ser de 580 euros. Era de 557.
Manuais escolares gratuitos no 2º ciclo do ensino público: Estima-se que a medida, alargada em 2018 para o quinto e sexto anos de escolaridade, promova a poupança de 150 euros anuais no orçamento familiar.
Combustível: Neste setor, o mercado é sempre bastante volátil. Espera-se, porém, que possa haver uma descida de preços por via da quebra do preço do barril do petróleo e também devido à valorização do euro.
Ovos: Este é um dos alimentos básicos que, tal como o pão, pode sofrer aumentos e o Instituto Nacional de Estatística estima que possa atingir os 30%.
Azeite: O mesmo acontece com este produto. Prepara-se para um eventual aumento de preço.
Trabalhos de menores nas férias: Os alunos que, sendo menores de idade, aproveitem as férias para fazer biscates e arranjar uns trocos também vão pagar impostos. Se até aqui, os rendimentos eram englobados no rendimento familiar com a taxa respetiva, agora serão tributados em 10%, até ao limite de 2100 euros anuais.

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A partir desta segunda-feira, 15 de janeiro, e até 31 de dezembro deste ano, o El Corte Inglés está a oferecer descontos a todos os clientes que abasteçam os veículos nos postos de combustível da Repsol. Para ter direito a 6 cêntimos de desconto por cada litro de combustível, até 500 euros, só tem de fazer compras de valor igual ou superior a 30 euros nas lojas do centro comercial, site, Supercor ou Bricor.

Caso abasteça 30 euros em combustível na Repsol tem também direito a um vale de desconto de 6 euros que pode utilizar no El Corte Inglés, loja online, Supercor e Club del Gourmet em compras superiores a 50 euros (na galeria de imagens acima pode ver 25 novos preços que vão mexer com a sua carteira em 2018. O preço dos combustíveis é um deles).

Nas áreas de moda, casa e desporto, os vales de desconto podem ser utilizados entre 1 de março e 30 de junho e de 1 de setembro a 24 de dezembro de 2018.


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